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Mundo O presidente Donald Trump decretou o envio da Guarda Nacional dos Estados Unidos à fronteira com o México

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Presidente americano criticou recentemente o governo mexicano. (Foto: Reprodução)

O Alegando que a situação da fronteira está em crise, o presidente dos EUA, Donald Trump, assinou nesta quarta-feira (4) um decreto para enviar a Guarda Nacional para a divisa com o México.

A medida é anunciada após dias em que o republicano atacou seu antecessor, o democrata Barack Obama, pelas leis migratórias, e culpou o México por não impedir o fluxo de pessoas rumo ao território americano.

“A ilegalidade que persiste em nossa fronteira do sul é fundamentalmente incompatível com a segurança e a soberania do povo americano”, escreveu o mandatário, na ordem executiva.

Segundo a secretária de Segurança Doméstica, Kirstjen Nielsen, os guardas nacionais deverão ser enviados nas próximas horas à região. Os agentes não portarão armas nem farão controle migratório ou alfandegário.

Ela, no entanto, não especificou quantos agentes serão enviados. A medida é similar à tomada por antecessores de Trump: por Obama em 2010, para impedir o avanço do tráfico de drogas durante a guerra dos cartéis mexicanos.

Doze anos atrás, o republicano George W. Bush recorreu à medida com finalidade de liberar agentes de imigração exclusivamente para questões migratórias enquanto não se ampliava a equipe.

O governo mexicano foi comunicado por Nielsen da decisão do vizinho. Em nota, a Chancelaria do país latino disse que mandar a Guarda Nacional à fronteira poderá “afetar gravemente a relação entre os dois países”.

A declaração foi feita após o Senado local aprovar por unanimidade uma moção de repúdio contra Trump e pedindo ao governo que reduza sua cooperação em termos de segurança e imigração com os EUA.

“A conduta é sistematicamente não só desrespeitosa, mas insultante, baseada em preconceito e desinformação e uso frequente de ameaças e chantagens”, disse a presidente da Comissão de Relações Exteriores, Laura Rojas.

Caravana

O reforço na segurança é a primeira medida de Trump desde que se irritou no fim de semana ao se inteirar, pela imprensa americana, da existência da “via-crúcis migratória”. O evento, feito desde 2010 pela ONG Pueblo Sin Fronteras, consiste na união de pessoas para atravessar o México rumo ao norte.

A edição deste ano, porém, reuniu ao menos 1.200 pessoas, 80% delas vindas de Honduras e o resto de El Salvador e Guatemala —países centro-americanos que sofrem com crises políticas e a violência de gangues formadas nos EUA por imigrantes deportados nas décadas de 1990 e 2000.

A associação decidiu nesta quarta que interromperá sua marcha na Cidade do México, desistindo de ir à fronteira. O grupo já estava parado desde o início da semana em Matías Romero, no estado de Oaxaca.

Usando a caravana como justificativa, Trump chegou a ameaçar romper o acordo com Honduras e acabar com o Nafta para retaliar o México, além de reiterar seu pedido pelo muro na fronteira.

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