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Mundo O presidente Donald Trump pediu 18 bilhões de dólares ao Congresso dos Estados Unidos para construir um muro em quase metade de sua fronteira com o México

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Verba é suficiente para levantar cerca de mil quilômetros de estrutura. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enviou ao Congresso norte-americano um pedido de US$ 18 bilhões para construir o muro na fronteira com o México, a fim de barrar a entrada de imigrantes ilegais e proteger as fronteiras norte-americanas. A proposta é uma contrapartida do governo para manter a proteção aos “dreamers” (sonhadores), jovens imigrantes sem status legal que foram levados ainda crianças aos Estados Unidos.

O valor é suficiente para levantar cerca de mil quilômetros do muro, segundo reportou o jornal “Wall Street Journal” – o que cobriria cerca de metade da fronteira com o México, somadas as barreiras que já existem. Erguer o muro foi uma das principais promessas de campanha de Trump.

O republicano também pede verbas para a contratação de 10 mil agentes de imigração, entre outras medidas de segurança, em um valor total de US$ 33 bilhões ao longo de dez anos. Além disso, exige regras mais duras para a concessão de asilo e o fim de repasses federais às chamadas “cidades santuários”, que protegem imigrantes ilegais ao não colaborar com forças federais de imigração.

Todas essas são exigências do governo para manter a proteção aos “sonhadores”, que atualmente estão sob a guarida do Daca, programa criado no governo de Barack Obama e que Trump revogou.

Cerca de 800 mil jovens foram beneficiados pelo Daca e ganharam permissão para viver legalmente no país por dois anos, que podem ser renovados. Todos chegaram aos EUA com menos de 16 anos, vivem no país de forma contínua desde junho de 2007 e não tinham mais do que 30 anos quando o programa começou a valer, em 2012. Eles também não poderiam ter cometido nenhum crime grave.

Desde que Trump revogou o Daca, em setembro do ano passado, esses jovens vivem num limbo jurídico, sem saber o que acontecerá quando sua permissão vencer.

Democratas negociam com a gestão para que mantenha o programa. O líder da minoria no Senado, democrata Dick Durbin, porém, criticou a “lista de desejos” de Trump. “É ultrajante”, afirmou Durbin. Para ele, o governo está colocando seu próprio funcionamento em risco, já que a falta de acordo entre os partidos pode travar a votação do orçamento para o próximo ano.

Garantias

Em setembro, ao anunciar que o governo de Donald Trump encerraria o Daca, o procurador-geral dos Estados Unidos, Jeff Sessions, garantiu que nenhum beneficiário do programa vai ser afetado antes de 5 de março de 2018, o que dá ao Congresso norte-americano – única instituição com poder para modificar o sistema migratório – um prazo de seis meses para tentar preservar as garantias do programa.

“Como temos um sistema legal de imigração que atende ao interesse nacional, não podemos admitir todos os que gostariam de vir pra cá. É simples assim. Essa seria uma política de fronteira aberta e o povo americano já rejeitou isso”, justificou Sessions. O programa foi aprovado por Obama por meio de um decreto em 2012, como uma solução emergencial depois que o Congresso não aprovou uma reforma imigratória.

Segundo as organizações Centro para o Progresso Americano e FWD, cerca de 1,4 mil pessoas vão perder, diariamente, autorização legal para trabalhar nos Estados Unidos, à medida em que as autoridades migratórias pararem de processar novas solicitações.

De acordo com dados divulgados pela rede de TV norte-americana CNN, cerca de 300 mil pessoas podem cair na ilegalidade neste ano, caso o Legislativo do país não atue para preservar as garantias do programa, e mais de 320 mil pessoas podem se tornar ilegais entre janeiro e agosto do ano que vem.

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