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Mundo O presidente Donald Trump reclamou que os Estados Unidos carregam um “peso injusto” no orçamento da ONU

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Líder norte-americano já havia questionado a eficácia da atuação do órgão. (Foto: Reprodução)

Em seu primeiro discurso na Assembleia-Geral da ONU (Organização das Nações Unidas), o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse e que o seu país carrega “um peso injusto de custos” do orçamento do órgão e que esse financiamento muitas vezes se concentra em ações burocráticas, sem foco em resultados.

“Pagamos 22% do total do orçamento e, na verdade, bancamos muito mais do que qualquer pessoa perceba”, disse o polêmico líder republicano, diante de vários chefes de governo reunidos em Nova York. “Se as Nações Unidas pudessem realmente cumprir com todos os seus objetivos, o investimento facilmente seria válido. Os Estados Unidos esperam que a ONU possa ser um defensor muito mais responsável e eficaz da paz ao redor do mundo.”

Antes do discurso, analistas já consideravam improvável um tom conciliador no discurso de Trump: em tom irônico, ele já havia definido a ONU como “um clube no qual pessoas se encontram, conversam e passam momentos agradáveis”.

De acordo com dados oficiais, os Estados Unidos são mesmo o país que mais contribui com o orçamento das Nações Unidas (cerca de 40 bilhões de dólares), respondendo por 22% dos custos gerais e financiando 28% dos fundos destinados a ações para manutenção da paz.

Contribuições

O orçamento da ONU se apoia em três pilares de contribuição. Existem as regulares, definidas periodicamente. O cálculo decisivo desse tipo de financiamento é uma escala de contribuições que se apoia no princípio de que países ricos pagam mais.

Já o apoio financeiro dos países-membros para as missões de paz da ONU é bem maior. Atualmente, 100 mil pessoas trabalham por ordem da organização em 16 países.

Os custos de financiamento das missões de paz são distribuídos de forma semelhante ao da escala de contribuições diretas. Porém, os membros permanentes do Conselho de Segurança se responsabilizam também pela parcela devida pelos países mais pobres. O princípio que vale é: quem tem mais poder, paga mais.

As contribuições voluntárias dos países-membros formam o terceiro pilar do sistema de financiamento da ONU. É desse orçamento que sai o dinheiro para pagar a íntegra – ou pelo menos uma parte – dos programas e fundos das Nações Unidas.

As iniciativas incluem, por exemplo, o Pnud (Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento), o Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o UNFPA (Fundo de População das Nações Unidas) e o Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados).

Todos esses programas e agências vivem das contribuições voluntárias dos países-membros da ONU, que podem emitir sinais políticos por meio do apoio financeiro. Também nesse contexto, os Estados Unidos são os maiores contribuintes na maior parte dos programas.

As contribuições voluntárias são bem maiores se comparadas às contribuições obrigatórias. Do orçamento total de 40 bilhões de dólares, quase um terço foi financiado dessa forma.

Diferentemente das contribuições regulares, os Estados Unidos contam com larga margem de manobra no que diz respeito ao financiamento voluntário. Especialistas apostam que Trump continuará cortando financiamento das missões de paz. A maior economia do mundo responde, atualmente, por 28% dos fundos com essa finalidade.

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https://www.osul.com.br/o-presidente-donald-trump-reclamou-que-os-estados-unidos-carregam-um-peso-injusto-no-orcamento-da-onu/ O presidente Donald Trump reclamou que os Estados Unidos carregam um “peso injusto” no orçamento da ONU 2017-09-20
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