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Brasil O presidente dos Correios afirmou que está mantida a decisão de fechar agências

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O governo está determinado em privatizar os Correios. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

O presidente interino dos Correios, Carlos Fortner, disse que a decisão de fechar agências próximas umas das outras está mantida, mas que ainda analisa quais terão as atividades encerradas. No sábado, o jornal Estado de S. Paulo revelou que a diretoria da empresa aprovou em fevereiro, em reunião sigilosa, proposta de fechamento de 513 agências e demissão de servidores. Fortner nega que o número esteja fechado. Diz que pode aumentar ou diminuir a depender do estudo que ele mandou fazer e que pode ficar pronto nesta semana. Ele quer analisar uma a uma as agências que estão na lista da degola.

“Não é cabível numa empresa que quer ser modernizada, que quer se atualizar, que quer estar saudável, ter uma agência a 50 metros uma da outra, gastando com dois imóveis e assim por diante…Copacabana (RJ) tem agências a um quarteirão da outra. Não faz o menor sentido isso”, diz. Sobre demissões, ele afirma: “Evidentemente que o fechamento da agência, no limite, vai implicar sim em liberação de excedente de mão de obra.” Filiado ao PSD, mesmo partido do ministro das Comunicações, Gilberto Kassab, Fortner diz não saber quando será efetivado no cargo.

1. A diretoria dos Correios e o conselho de administração aprovaram proposta de fechamento de agências e demissões dos servidores no início do ano. O senhor era um dos vice-presidentes que aprovou a proposta. Quando as agências começam a ser fechadas? O documento fala a partir de maio.

Vou avaliar uma por uma ainda. Estarei recebendo nesta semana as fichas de cada uma dessas agências. Nós vamos avaliar todas elas. Ao final, tudo isso será repassado para o Ministério das Comunicações e para o Ministério do Planejamento também. Terá uma apresentação ao TCU. Esse prazo de maio que está indicado é um cronograma tentativo. Para mim, é algo que ficará só a partir do segundo semestre.

2. Quantas agências serão fechadas? O documento fala em 513.

Quando foi apresentado a primeira tabela aprovou-se um número de 513. Originalmente eram 752. Depois abaixou. Eu pedi um aprofundamento para a área responsável. Quero que me convençam de uma a uma. Hoje estamos revisando todo o estudo para se chegar a uma planilha conclusiva. Ainda não temos essa planilha. É algo que não deveria ter sido vazado. Vamos abrir uma sindicância interna para apurar o vazamento.

3. O senhor pediu o reestudo para quem?

Para a área técnica. É um ato discricionário meu e foi informado aos vice-presidentes. As agências que tivermos dúvidas quanto à rentabilidade ou o impacto que o fechamento pode causar na região sairão da lista.

4. O senhor vai revogar a decisão que foi tomada?

Não. O que eu vou fazer é analisar agência por agência. Não houve naquele momento apresentação da lista [de agências].

5. Houve sim. O documento aprovado indica as agências num anexo, define cronograma a partir de maio para iniciar o fechamento delas e fala em demissões.

Sem dúvida. A diretoria da área fechou o estudo das 513 agências.

6. Qual o critério para fechar as agências?

Eu tenho agência que está espalhada a 50 metros uma da outra. Não é cabível numa empresa que quer ser modernizada, que quer se atualizar, que quer estar saudável, ter uma agência a 50 metros uma da outra, gastando com dois imóveis e assim por diante. Eu pedi que, a partir da lista, que ainda está sendo validada, nem sei se serão 500, talvez termine com 400 agências, não sei, vou avaliar uma por uma ainda.

7. Haverá etapas?

Pedi para separar em fases. A primeira é agência própria que sombreia [está próxima de] agência própria que funciona em imóvel alugado. Eu não vou manter com dinheiro público uma agência que sombreia a outra em cima de um imóvel alugado. Eu devolvo o imóvel e ainda corto custo. Não tem demissão nenhuma nessa etapa.

8. No documento aprovado, inclusive pelo senhor, fala-se em demissão sem a qual não teria rentabilidade para os Correios.

De fato não consegue. Evidentemente que o fechamento da agência, no limite, vai implicar sim em liberação de excedente de mão de obra. É inevitável. Quanto é o excedente hoje? Esse número de 5 mil pessoas é para todo o universo de 752 agências, o primeiro número [proposto pela consultoria]. Tudo isso ainda tem tanto a amadurecer.

9. O senhor vai revogar a decisão da diretoria de fechar as agências?

O fechamento de agências sombreadas é uma decisão que vai ser tomada, sim. Se é agora, no segundo semestre ou daqui a um ano faz parte de um projeto para que se possa ter uma empresa saudável. Não adianta eu ter uma agência perto da outra. Copacabana (RJ) tem agências a um quarteirão da outra. Não faz o menor sentido isso.

 

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