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Mundo O presidente dos Estados Unidos criticou o presidente da França e disse que os franceses falariam alemão se não fossem os americanos

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente da França, Emmanuel Macron. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sugeriu nesta terça-feira (13), em uma publicação em sua conta no Twitter, que a França teria sido derrotada na Segunda Guerra Mundial se não fossem os americanos. A declaração faz parte de uma série de críticas feitas por Trump ao presidente Emmanuel Macron depois de o líder francês ter alertado contra a ascensão do nacionalismo no mundo durante as celebrações do fim da Primeira Guerra Mundial, no fim de semana, em Paris, e defender a criação de uma força militar da União Europeia. As informações são das agências de notícias Reuters e AFP.

“Macron sugere criar seu próprio Exército para proteger a Europa dos Estados Unidos, China e Rússia, mas como foi para a França (enfrentar) a Alemanha nas duas guerras mundiais?”, questionou Trump. “Eles estavam aprendendo alemão em Paris antes de os Estados Unidos chegarem. Paguem pela Otan ou não!”

Os Estados Unidos declararam guerra ao Eixo após o ataque japonês a Pearl Harbour, em 1941, mas a invasão da Normandia por tropas angloamericanas para retomar a França do controle nazista ocorreria apenas em junho de 1944. Berlim capitulou perante o Exército soviético quase um ano depois, em maio de 1945.

Trump ainda ironizou a popularidade do presidente francês, em torno de 26%, segundo as últimas pesquisas. “O problema é que Emmanuel sofre com o baixo nível de aprovação”, escreveu.

A assessoria do Palácio do Eliseu, sede do Executivo francês, não comentou os ataques de Trump e ressaltou que as posições de Macron sobre a criação de um Exército europeu são bem claras.

“Não há país mais Nacionalista do que a França, um povo muito orgulhoso e com razão!”, insistiu. “FAÇAM A FRANÇA GRANDE DE NOVO”, completou, fazendo uma analogia com seu slogan de campanha.

“Nós nos recusamos a fazer qualquer comentário”, afirmou o governo francês, alguns minutos após a publicação dos tuítes do presidente americano.

Trump criticou reiteradamente seus aliados europeus por não gastarem o suficiente em suas Forças Armadas, em particular a Alemanha.

Durante o fim de semana, Macron provocou a irritação de Trump, após declarar que a Europa precisava de seu próprio Exército, além de situar Estados Unidos, China e Rússia como ameaças para a segurança da Europa.

Macron recebeu Trump no sábado, antes das festividades pelo fim da Primeira Guerra Mundial, em uma tentativa de aplacar a tensão depois que o presidente americano considerou “insultantes” essas declarações.

Em uma entrevista à CNN após seu encontro com Trump, Macron contou que falaram sobre o que seu governo considera um mal-entendido.

Ambos estão de acordo em que a carga da Otan deveria estar mais bem distribuída, no sentido de que a Europa deveria se apoiar menos nos Estados Unidos para os gastos de sua defesa, disse Macron.

O presidente francês declarou à CNN: “Para ser direto com vocês, o que não quero é ver os países da Europa aumentando os gastos de defesa para comprar armamento, ou outros materiais americanos”.

Funcionários de Washington destacaram que seu governo está completamente comprometido com a Otan, apesar dos comentários de Trump.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, alertou nesta segunda-feira contra um fortalecimento da defesa da Europa, às custas da Aliança Atlântica.

“Elogio os esforços da União Europeia em matéria de defesa (…) porque é positivo que os aliados europeus tenham mais capacidade, trabalhem juntos de maneira mais estreita”, mas “não comemoramos que a UE comece a desenvolver estruturas duplicadas”, disse o norueguês em um foro Otan-Indústria em Berlim.

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