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Mundo O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu que o jornalista saudita que desapareceu está morto

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Na manhã deste sábado, Trump escreveu em sua conta em uma rede social que as chamas forma causadas pela "péssima gestão de florestas" do governo estadual. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, admitiu na quinta-feira (18) que “certamente parece” que o jornalista saudita Jamal Khashoggi está morto e ameaçou com consequências “muito severas” a Arábia Saudita se for comprovado envolvimento do governo do país no caso.

Trump, que tem insistido que devem ser conhecidos mais fatos antes de tomar uma posição, não revelou em que se baseou para fazer a declaração sobre a eventual morte do jornalista.

Quando questionado sobre se Khashoggi estava morto, Trump respondeu: “Certamente que assim parece. Muito triste”. Perguntado sobre as consequências para os líderes sauditas se fosse apurado que eram responsáveis pela morte, respondeu: “Teriam de ser severas. É um caso mau, mau. Mas, vamos ver o que vai acontecer”.

Antes de Trump falar, o seu governo anunciou que o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, cancelou a sua ida um importante fórum econômico na Arábia Saudita e um dirigente afirmou que o secretário de Estado, Mike Pompeo, tinha avisado o príncipe herdeiro que a sua credibilidade, enquanto futuro líder, estava em dúvida. Mike Pompeo disse que os sauditas deveriam ter mais alguns dias para acabarem e divulgarem uma investigação credível, antes de os Estados Unidos decidirem como responderão.

Os comentários de Trump, contudo, assinalam uma certa urgência para o fim da investigação do desaparecimento do jornalista, que foi visto pela última vez a entrar no consulado saudita em Istambul, em 2 de outubro. A mensagem implícita é a de que o governo de Trump está preocupado com o efeito que o caso pode ter nas relações com um parceiro estratégico.

Congressistas, cada vez mais irritados, estão condenando os sauditas e questionando a seriedade com que Trump e os principais assessores estão tratando o assunto, enfatizando os milhões de dólares em armas negociados com os sauditas.

Relatórios turcos indicam que Khashoggi, que tem escrito colunas com críticas ao governo saudita no The Washington Post ao longo do último ano, foi assassinado dentro do consulado saudita em Istambul por membros de um “esquadrão da morte” com ligações com o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman. Os sauditas têm desmentido esses relatórios, mas ainda não explicaram o que aconteceu com o jornalista.

Khashoggi, que estava exilado nos Estados Unidos desde 2017 e era um reconhecido crítico do poder em Riade, desapareceu no dia 2 de outubro depois de ter entrado no consulado saudita em Istambul para tratar de questões administrativas. O jornalista não foi visto desde então.

Na quarta-feira (17), um jornal turco pró-governamental revelou ter gravações de áudio realizadas no interior do consulado, apontando que Jamal Khashoggi tinha sido torturado e decapitado por agentes sauditas. A Arábia Saudita nega qualquer envolvimento no desaparecimento do jornalista, adiantando que ele deixou a missão diplomática sozinho. No entanto, Riade não apresentou qualquer prova que sustente essa teoria.

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