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Mundo O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cometeu mais uma gafe. Desta vez, ele errou a letra do Hino norte-americano na final de um campeonato universitário

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O polêmico líder republicano chegou a ser vaiado durante o evento. (Foto: Reprodução)

Em mais uma de suas gafes notórias, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi alvo de críticas após errar a letra do Hino Nacional de seu país. O “incidente” ocorreu durante a final do campeonato universitário de futebol americano em Atlanta.

A partida foi disputada entre as equipes do Alabama e da Georgia (donos da casa), dois Estados vizinhos em que Trump conseguiu a maioria dos votos durante as eleições. O jogo foi vencido por Alabama por 26 a 23, na prorrogação.

Na imprensa e nas redes sociais, muitos lembraram que, no ano passado, o polêmico líder republicano havia criticado, pelo mesmo motivo, os atletas da NFL (National Football League), maior liga de futebol americano do mundo, com 32 times e milhões de fãs espalhados por todo o planeta.

Para piorar a situação, em vários momentos – desde a sua entrada no Mercedes Benz Stadium até depois de pisar no gramado – o chefe da Casa Branca recebeu vaias e foi alvo de palavras-de-ordem nada elogiosas. Algumas pessoas, entretanto, o aplaudiram.

Já a reação dos jogadores foi neutra, mas Bo Scarborough, um dos ídolos de Alabama, não ficou muito feliz com a presença de Trump e o xingou. Além disso, os moradores da região demonstraram ter boa memória. “Antes do magnata ser eleito para a Presidência dos Estados Unidos [em novembro de 2016], declarou que a cidade estava “caindo aos pedaços” e era “infestada de criminosos”, citou um repórter esportivo.

Antecedente

Em setembro do ano passado, Donald Trump havia havia apontado a sua “metralhadora giratória” contra os jogadores da NFL e também para a maior estrela da atualidade do basquete do país, Stephen Curry.

No primeiro caso, Trump criticou os jogadores da NFL que se ajoelham durante a execução do Hino Nacional – em 2016, em meio aos protestos pela morte de negros inocentes por policiais norte-americanos, alguns jogadores começaram a se ajoelhar para criticar os incidentes e homenagear as vítimas.

Na ocasião, Trump afirmou que os jogadores que fizessem esse tipo de protesto “deveriam ser demitidos, porque é uma falta de respeito total com a história dos Estados Unidos”. Ao falar sobre o caso, ele ainda usou uma frase de seu reality-show “O Aprendiz” para dizer o que os donos das franquias deveriam fazer. “Você está despedido”, ironizou.

A reação foi imediata. O comissário da NFL, Roger Goodell, afirmou que “o presidente mostra uma total falta de respeito para os nossos campeões e sobre as ideias dos outros”. Já o dono da franquia do New England Patriots, vencedor do último Superbowl, Robert Kraft, não escondeu o seu descontentamento com Trump – do qual foi um dos maiores apoiadores durante a campanha presidencial.

“Eu estou profundamente decepcionado pelo tom usado pelo presidente. Nossos jogadores são inteligentes, racionais e se preocupam profundamente com a nossa comunidade. Eu apoio o direito deles causarem pacificamente uma mudança social”, ponderou.

Em um artigo publicado na revista “Sports Illustrated”, a NFL emitiu uma nota oficial dizendo que a entidade e os jogadores “estão melhores quando ajudamos a criar um senso de unidade em nosso país e nossa cultura”. Segundo a entidade, “comentários segregadores como esses demonstram uma infeliz falta de respeito com a Liga, com o esporte e com todos os que nela estão envolvidos, além de uma falha na compreensão da esmagadora força positiva que os times e atletas representam nas comunidades”.

Em sua fala, Trump ainda afirmou que o ex-quarterback do San Francisco 49ers Collin Kaepernick, que iniciou os protestos que se espalharam para diversos esportes, era um “filho da puta”. Naquela ocasião, a mãe do jogador, Teresa Kaerpernick, reagiu usando a sua conta no Twitter e afirmou que “então, isso me faz uma puta bem feliz”.

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