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Mundo Após críticas internacionais, Donald Trump negou ter dito “países de merda” ao falar sobre os imigrantes

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O plano Trump de 2019 cortaria o Medicare, o programa governamental de seguro de saúde para os idosos, em 554 bilhões de dólares nos próximos 10 anos. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta sexta-feira (12) ter usado “palavras duras” durante um encontro que tratava sobre a questão migratória, porém negou ter empregado a expressão “buracos de merda” ao se referir a El Salvador, Haiti e vários países africanos. Na quinta-feira (11), o jornal The Washington Post afirmou que ele utilizou a expressão de baixo calão e ainda sugeriu que preferiria receber em seu país mais imigrantes da Noruega ao invés de originários dessas nações.

“Por que temos todas essas pessoas de países [que são um] buraco de merda vindo aqui?”, afirmou Trump, durante uma reunião com legisladores na Casa Branca, segundo o jornal, que entrevistou duas fontes que participaram do encontro. Após a polêmica gerada pela divulgação do texto, Trump negou no Twitter ter usado a expressão de baixo calão.

“O linguajar usado por mim no encontro sobre o Daca foi duro, mas não foi essa a expressão que eu usei. O que foi realmente dura foi a proposta feita – um grande revés para o Daca!”, afirmou no Twitter. Até o tuíte de Trump, a Casa Branca não tinha negado as declarações, que foram consideradas escandalosas e vergonhosas pela ONU (Organização das Nações Unidas).

Trump reagiu dessa forma quando dois senadores propuseram um projeto de lei migratória que concederia vistos a alguns dos cidadãos de países que foram retirados recentemente do Programa de Status de Proteção Temporária (TPS, na sigla em inglês), como El Salvador, Haiti, Nicarágua e Sudão.

O presidente, então, sugeriu que os Estados Unidos deveriam trazer mais imigrantes de países como a Noruega, de acordo com o Washington Post. Trump tinha se reunido com a primeira-ministra norueguesa, Erna Solberg, na quarta-feira (10). Os comentários de Trump assustaram os legisladores presentes no encontro. O jornal, porém, não esclarece se o presidente se referia também à Nicarágua e tampouco identifica os países africanos citados.

O jornal Los Angeles Times confirmou o relatório do Post e acrescentou que, antes de proferir o insulto, Trump exclamou: “Para que queremos haitianos aqui? Para que queremos toda esta gente da África aqui?”.

Casa Branca não nega

Perguntado a respeito, um porta-voz da Casa Branca, Raj Shah, não negou que Trump tivesse feito essas declarações. “Certos políticos em Washington escolhem lutar por países estrangeiros, mas o presidente Trump sempre lutará pelo povo americano”, disse Shah, em um comunicado enviado para a imprensa.

“O presidente Trump luta para conseguir soluções permanentes que tornem nosso país mais forte, ao acolher aqueles que possam contribuir com a nossa sociedade, fazer crescer nossa economia e se integrar na nossa grande nação”, acrescentou o porta-voz.

Trump “sempre rejeitará as medidas temporárias, fracas e perigosas que ameaçam as vidas dos americanos que trabalham duro, e que prejudiquem aqueles imigrantes que buscam uma vida melhor nos Estados Unidos, mediante de uma via legal”, afirmou Shah.

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