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Mundo O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recua e diz que não gravou conversas com o ex-diretor do FBI, a polícia federal norte-americana

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No mês passado, Trump (D) sugeriu, em tom de ameaça, que poderia ter gravado as conversas com Comey (E). "É melhor James Comey torcer para que não haja 'gravações' de nossas conversas antes que ele comece a fazer vazamentos para a imprensa.” (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recuou e disse que não gravou suas conversas com o ex-diretor do FBI (a polícia federal norte-americana), James Comey, demitido por Trump em maio.

“Com toda a vigilância eletrônica recentemente relatada, interceptações, desmascaramentos e vazamento ilegal de informação, eu não tenho ideia se há ‘fitas’ ou gravações das minhas conversas com James Comey, mas eu não fiz, e não tenho, nenhuma gravação desse tipo”, escreveu Trump nesta quinta-feira (22) em uma rede social.

No mês passado, o presidente sugeriu, em tom de ameaça, que poderia ter gravado as conversas com Comey. “É melhor James Comey torcer para que não haja ‘gravações’ de nossas conversas antes que ele comece a fazer vazamentos para a imprensa.”

A mensagem foi uma aparente reação a uma reportagem do jornal The New York Times na véspera, com detalhes sobre um jantar, em 27 de janeiro, em que Trump teria pedido a “lealdade” de Comey. Em resposta, o então diretor do FBI teria prometido ao presidente apenas “honestidade”.

O jornal também revelou um memorando escrito por Comey logo após uma reunião com Trump, na qual o presidente pediu ao então diretor do FBI que abandonasse a investigação contra Michael Flynn, conselheiro de Segurança Nacional que deixou o cargo no início do ano depois de a imprensa revelar que ele mentiu sobre contatos mantidos com o embaixador russo nos Estados Unidos.

Em depoimento ao Senado norte-americano no último dia 8 de junho, Comey afirmou que interpretou como uma “orientação” a frase de que esperava que ele “deixasse de lado” a investigação sobre Flynn.

Demissão

No início de maio, em uma decisão inesperada, Donald Trump demitiu James Comey do cargo de diretor do FBI. De acordo com a Casa Branca, Comey foi retirado do cargo depois de recomendações do procurador-geral Jeff Sessions e do vice-procurador-geral Rod Rosenstein.

A recomendação de demissão de Rosenstein cita a maneira como Comey tratou do escândalo do ano passado envolvendo e-mails da então candidata presidencial democrata Hillary Clinton.

Em uma carta divulgada pela Casa Branca em que Trump afirma a Comey que ele “não consegue liderar efetivamente” e que uma nova liderança é necessária para restaurar a confiança.

“Embora eu aprecie enormemente você me informar, em três ocasiões diferentes, que eu não estou sob investigação,concordo com o julgamento, porém, do Departamento da Justiça de que você não está apto a efetivamente liderar o FBI”, declarou.

“É essencial encontrar uma nova liderança para o FBI que restabeleça a confiança pública em sua missão vital de aplicação da lei”, disse o presidente na documento.

Em março, Comey admitiu pela primeira vez que o FBI investiga uma eventual interferência da Rússia na campanha presidencial norte-americana, confirmando informações divulgadas pela imprensa norte-americana. Comey disse ainda que a investigação “inclui investigar a natureza dos laços entre indivíduos associados à campanha de Trump e o governo russo e se houve alguma coordenação entre a campanha e os esforços da Rússia”.

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