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Política O presidente Jair Bolsonaro diz que não vai trocar ministros

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O vídeo mostra o presidente sendo perseguido por supostos opositores, como o Supremo, OAB, CNBB e partidos políticos. (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro afastou, no sábado (12), a possibilidade de trocas na equipe ministerial. No estádio do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, onde foi assistir ao jogo Palmeiras x Botafogo, Bolsonaro lembrou que as trocas de técnicos no futebol brasileiro são uma tradição que não se repete no governo dele. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

“Os técnicos cansam. O Felipão (ex-técnico do Palmeiras) é um grande técnico, mas cansou. Parece uma tradição no Brasil ficar trocando de técnico”, disse Bolsonaro. “No meu caso, não é (o caso de) agradar. É questão de dar conta do recado. O ministro tem meta definida e tem de se virar nessa meta. Hoje é difícil, porque ministro não tem verba e orçamento. Mas estou muito feliz com meus 22 ministros. Os que tinham de ser trocados, já foram trocados”, disse.

Bolsonaro afirmou que teve a felicidade de poder escolher seus ministros. “É um bom caminho e eles devem satisfação a mim, e não ao partido político. Agora, pegamos um país arrebentado, ética, moral e economicamente. Estou fazendo o possível. Onde quer que eu vá, sou bem recebido”, afirmou.

Nos últimos dias, o presidente foi pressionado por assessores próximos a demitir o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, indiciado pela Polícia Federal sob suspeita de envolvimento no esquema de laranjas do PSL.

Na entrevista, o presidente defendeu a transparência no próprio partido. “Não quero que estoure um problema e depois a imprensa me culpe. Quero abrir a caixa-preta para que o partido honre a bandeira que a gente tinha lá atrás. Não pode pegar uma verba de R$ 8 milhões por mês, dinheiro público, e uma minoria decidir o que fazer. Eu me elegi gastando R$ 2 milhões porque fiz uma vaquinha virtual”, afirmou.

O presidente foi perguntado ainda sobre se assinaria o Prêmio Camões ao cantor Chico Buarque, crítico dele. “Ele já falou que a minha não assinatura é um prêmio, então ele está premiado duas vezes”, disse Bolsonaro.

Aplausos e vaias

Também no sábado, Bolsonaro recebeu aplausos, mas também foi vaiado durante a missa em homenagem à padroeira do Brasil, no Santuário de Aparecida, interior de São Paulo. As manifestações do público que lotava o tempo católico aconteceram quando o presidente adentrou o recinto e em três vezes em que seu nome foi citado durante a celebração. Mais acostumado a ser ovacionado, o presidente fechou o rosto e pareceu surpreso com a acolhida, mas foi aplaudido após subir ao altar para fazer a Primeira Leitura – uma parte da liturgia.

Bolsonaro esteve em Aparecida em um momento em que o clero faz críticas à política de seu governo em relação ao meio-ambiente e defendem o Sínodo da Amazônia, um encontro mundial convocado pelo Papa Francisco, que chegou a ser questionado pelo presidente. Na missa principal do dia, celebrada de manhã, o arcebispo de Aparecida, Orlando Brandes, havia criticado o “dragão do tradicionalismo” e dito que “a direita é violenta e injusta”. À tarde, Bolsonaro se reuniu com o arcebispo antes de seguir para a missa, no corpo principal do santuário.

Quando o presidente entrou, o público mais próximo aplaudiu, mas logo foram ouvidas as primeiras vaias. A situação se repetiu – com aplausos e um número menor de vaias – quando o padre animador anunciou o nome do presidente. Já na homilia, quando dom Orlando agradeceu a presença de Jair Bolsonaro, o volume de vaias foi maior. Ao fim da missa, o auxiliar da celebração pediu “uma salva de palmas ao nosso presidente”. O público atendeu, mas também se ouviram algumas vaias.

 

 

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https://www.osul.com.br/o-presidente-jair-bolsonaro-diz-que-nao-vai-trocar-ministros/ O presidente Jair Bolsonaro diz que não vai trocar ministros 2019-10-13
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