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Brasil O presidente Michel Temer defendeu o acordo sobre tabelamento de frete no Supremo

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Presidente ouviu críticas à concessão do governo aos caminhoneiros. (Foto: EBC)

O presidente Michel Temer disse nesta segunda-feira (30) que a mobilização de caminhoneiros em maio deixou o País perto de uma “rebelião insolúvel” que forçou o governo a aceitar reivindicações, mas afirmou que o tabelamento de fretes pode ser renegociado em uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal). Ele participou de um almoço com empresários na Fiesp, em São Paulo, e ouviu críticas do presidente do Conselho do agronegócio da entidade, Jacir Costa, em relação à concessão do governo aos caminhoneiros.

Em declaração, Temer afirmou que o ministro do STF Luiz Fux está analisando o caso e que há possibilidade de uma composição no tema. “Confesso aqui intimamente: depois de dez dias [de paralisação] estávamos em um domingo e eu disse a todos os meus ministros. ‘Precisamos fazer um acordo definitivo. Se não fizermos um acordo, não haverá segunda-feira, não terá terça-feira’. A essa altura já começava a faltar comida nos supermercados, remédios.”

Ele disse que já se cogitava que houvesse disputa judicial sobre o tema e afirmou que a ministra Grace Mendonça (Advocacia-Geral da União) acompanha o assunto: “Eles estão tentando dar uma composição em torno dessa matéria”.

Em sua declaração, Temer defendeu iniciativas de seu governo e falou sobre as reuniões com a Aliança do Pacífico e dos Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) na semana passada. Questionou a sobretaxa ao frango brasileiro na China e disse que há um esforço para firmar uma aproximação do Mercosul com os países da Aliança. Ele também disse que opositores tentam culpá-lo pelos índices de desemprego. “Tentam me colocar a pecha de que eu fui o gerador de 13 milhões de desempregados. Nem tive tempo para isso.”

O presidente também falou da crise das finanças públicas e disse que o ex-ministro Henrique Meirelles teve a ideia de criar nos Estados uma “recuperação fiscal, assemelhada à recuperação judicial do setor privado”.

Estatais

Os investimentos das estatais federais no primeiro trimestre em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) foram os piores em 19 anos. Dados do Ministério do Planejamento mostram que esses investimentos representaram 0,6% do PIB nos três primeiros meses (R$ 9,8 bilhões). As estatais são responsáveis, por exemplo, por obras como refinarias ou redes de energia elétrica.

Investimentos caíram de forma mais acentuada a partir de 2016

Esse é o pior desempenho para o primeiro trimestre de um ano desde 2000. Nos três primeiros meses daquele ano, os investimentos das estatais federais representaram 0,5% do PIB (R$ 1,5 bilhão sem correção de inflação). Os números revelam ainda que os investimentos caíram de forma mais acentuada a partir de 2016, quando Michel Temer assumiu definitivamente a Presidência da República.

O governo afirma que há um “esgotamento” na capacidade de endividamento das estatais e que elas estão redirecionando recursos para as suas atividades principais. No caso da Petrobras, essas atividades envolvem a exploração e o refino do petróleo, por exemplo. O governo também afirma que trabalha para atrair investimentos privados em setores como o elétrico, de aviação e de petróleo e gás.

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https://www.osul.com.br/o-presidente-michel-temer-defendeu-o-acordo-sobre-tabelamento-de-frete-no-supremo/ O presidente Michel Temer defendeu o acordo sobre tabelamento de frete no Supremo 2018-07-30
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