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Brasil O presidente Temer decidiu nomear um deputado de sua “tropa de choque” para a vaga de tucano

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Carlos Marun elegeu-se deputado federal em 2014. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Pressionado pelo “Centrão” e pelo PMDB para mudar o articulador político do Palácio do Planalto, o presidente Michel Temer decidiu nesta quarta-feira (22) nomear o deputado Carlos Marun (PMDB-MS) para o comando da Secretaria de Governo em substituição ao tucano Antonio Imbassahy (BA).

Deputado federal de primeiro mandato, Marun é um dos mais ferrenhos integrantes da “tropa de choque” do presidente da República. Para assumir a vaga no primeiro escalão, o peemedebista se comprometeu com Temer em não disputar a reeleição para deputado federal no ano que vem.

Carlos Marun é gaúcho, mas fez carreira política no Mato Grosso do Sul. No estado do Centro-Oeste, ele foi vereador de Campo Grande, deputado estadual e secretário de Habitação e Cidades.

A mudança de última hora na articulação política do governo fez com que o Planalto adiasse em uma hora e meia a cerimônia de posse do novo ministro das Cidades, Alexandre Baldy, que estava programada para as 15h30. Para aproveitar a solenidade e dar posse simultaneamente a Baldy e Marun, o cerimonial do palácio transferiu a cerimônia para as 17h.

A saída de Imbassahy da pasta responsável pela articulação política do governo é mais um movimento do tabuleiro político de Temer para tentar aprovar a reforma da Previdência Social. Deputados do PMDB e do “Centrão” exigiam a demissão do ministro tucano para ajudar o governo a aprovar as mudanças nas regras previdenciárias.

O futuro de Imbassahy ainda está indefinido. Ao longo da semana, cogitou-se dentro do Planalto que o tucano poderia ser deslocado para outra pasta, como a dos Direitos Humanos, que atualmente é comandada por outra indicada do PSDB: a ministra Luislinda Valois.

Jantar com aliados

Na ofensiva política para tentar aprovar a reforma da Previdência, além de fazer mudanças pontuais em seu primeiro escalão, o presidente da República oferecerá nesta quarta-feira um jantar a integrantes da base aliada para tentar convencer os deputados de sua base aliada a aprovarem a proposta ainda neste ano.

O Palácio do Planalto ainda não dispõe dos 308 votos necessários para atingir aprovar a reforma no plenário da Câmara. Para mudar a Constituição, o texto terá que passar por duas votações na Câmara e outras duas no Senado.

O jantar, na avaliação da equipe presidencial, será o termômetro para medir as reais chances de aprovar a medida ainda neste ano.

A estratégia inclui a reorganização da base aliada – com a retirada do Ministério das Cidades e da Secretaria de Governo da cota do PSDB, partido que está rachado em torno de uma ala que defende a permanência no governo e outra que quer o desembarque imediato.

Outro integrante da “tropa de choque” do presidente, o vice-líder do governo na Câmara, deputado Darcisio Perondi (PMDB-RS), também passou pela residência oficial nesta manhã.

Perfil

Natural de Porto Alegre, Carlos Marun tem 57 anos de idade. Em 1982, o peemedebista se formou em Direito pela UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).

Cinco anos depois, mudou-se para Campo Grande (MS), onde ingressou na vida pública como secretário de Assuntos Fundiários da capital do Mato Grosso do Sul, a convite do então prefeito Juvêncio César da Fonseca.

Em Campo Grande, também ocupou o cargo de presidente da EMHA (Empresa Municipal de Habitação), na gestão do peemedebista André Puccinelli. Em 2007, foi Secretário de Habitação e das Cidades de Mato Grosso do Sul, quando Puccinelli assumiu o governo estadual.

O peemedebista também foi vereador de Campo Grande e deputado estadual. Em 2014, elegeu-se deputado federal.

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