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Política O procurador-geral da República pede para retirar da Operação Lava-Jato um dos inquéritos sobre Collor

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Segundo o processo, Collor pediu vantagens indevidas disfarçadas de doação de campanha para ajudar os interesses da Odebrecht Ambiental. (Foto: Reprodução)

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu para que o  STF (Supremo Tribunal Federal) retire do âmbito da Operação Lava-Jato um dos seis inquéritos abertos contra o senador Fernando Collor de Mello (PTC-AL) após a operação.

Trata-de da investigação instaurada em razão das delações premiadas de executivos e ex-executivos da Odebrecht. Segundo o processo, Collor pediu vantagens indevidas disfarçadas de doação de campanha para ajudar os interesses da Odebrecht Ambiental. Collor é investigado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Janot entendeu que o caso, atualmente sob os cuidados do relator da Lava-Jato, ministro Luís Edson Fachin, pode ser sorteado para outro ministro ser relator. “O procurador-Geral da República, considerando que, neste momento, não se vislumbra conexão probatória com feitos específicos da Operação Lava-Jato, requer a livre distribuição do inquérito”, afirmou o documento da procuradoria.

Agora, em razão do recesso, o caso pode ser analisado pela presidente do tribunal, ministra Cármen Lúcia, ou ela pode aguardar o retorno dos trabalhos para que Fachin decida sobre a questão.

Collor é alvo de uma denúncia apresentada na Lava-Jato em agosto de 2015 por corrupção e lavagem por supostamente ter recebido mais de R$ 30 milhões desviados da BR Distribuidora. O Supremo ainda não decidiu se transforma ou não o senador em réu.

Denúncia liberada

No início deste mês,  o ministro Edson Fachin, do STF, decidiu enviar para julgamento na Segunda Turma do STF a denúncia apresentada pela PGR contra o senador e ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTC-AL), na Lava-Jato. Ainda não está marcada a data do julgamento, que poderá tornar Collor réu. Denunciado com mais oito pessoas, Collor responderá por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e peculato. Além disso, tanto ele quanto os demais denunciados são acusados também do crime de organização criminosa.

Á época, Collor fez um breve texto dizendo que as acusações são irresponsáveis. “Confiança na Justiça contra acusações irresponsáveis – O Senador aguarda com serenidade a decisão, confiante de que o STF repudiará as acusações irresponsáveis feitas pela PGR exclusivamente com base nas palavras de delatores.”

Xingamentos antigos

Em 2015,  quando teve seus carros de luxo apreendidos, no plenário do Senado Collor chamou de “filho da puta”. “As empresas têm contrato social, estão devidamente registradas na junta comercial, têm suas atividades de acordo com o que define a Legislação. Se existem parcelas em atraso, é uma questão comercial que diz respeito a mim e ao credor, não podendo em tempo algum, sob o risco de uma grave penalização judicial a quem afirma, que tal atrasos se devem a recursos escusos. Afirmações caluniosas e infames. Filho da puta”, disse.

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