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Brasil O provável candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, foi denunciado por corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro

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PT avalia que Jair Bolsonaro cresceu entre evangélicos e criou grupos para falar com religiosos. (Foto: Ricardo Stuckert/Fotos Públicas)

O ex-prefeito Fernando Haddad, provável candidato a presidente da República pelo PT, foi denunciado pelo Ministério Público de São Paulo pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. A acusação da Promotoria é um novo desdobramento da investigação envolvendo a UTC Engenharia, de Ricardo Pessoa, que teria pago uma dívida de R$ 2,6 milhões da campanha de 2012 à Prefeitura com recursos de caixa 2.

“Prefeito da cidade de São Paulo, recém-eleito (2013), detendo o poder de, em razão de suas funções, ainda que em perspectiva de hipótese e mesmo que não se concretizasse, qualquer contrapartida para a empresa UTC Empreiteira S.A., solicitou e recebeu indiretamente, vantagem indevida de R$ 2.600.000,00. Depois, agiu por interpostas pessoas de forma a dissimular a natureza, a origem, a localização e a movimentação dos valores provenientes, direta e indiretamente, daquela infração penal”, diz trecho da nova denúncia contra o atual candidato a vice-presidente na chapa petista.

Segundo o promotor Marcelo Batlouni Mendroni, “nesse contexto de dissimulação, ocorreu o pagamento, em parcelas, da vantagem indevida no valor de R$ 2.600.000,00; de forma direta em favor do PT e de forma indireta em favor do ex-prefeito da cidade de São Paulo Fernando Haddad, que foi o beneficiário final dos pagamentos e quem, exercendo o cargo de prefeito, e em razão desta função, detinha domínio a respeito de fatos que poderiam resultar em benefícios de contraprestação à Empreiteira UTC Engenharia S.A.”.

Além de Haddad e Pessoa, foram denunciados também o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor financeiro da UTC Walmir Pinheiro e o ex-deputado estadual pelo PT Francisco Carlos de Souza, o Chicão. A acusação afirma que gráficas controladas por Chicão “foram utilizadas para o final recebimento de parte da propina de R$ 2.600.000,00; sendo que outra parte foi recebida diretamente por ele, nas dependências da própria empresa UTC Engenharia S.A., em dinheiro em espécie”.

O Ministério Público de São Paulo já havia movido uma ação de improbidade – também relativa à UTC – contra o ex-prefeito na qual pede a condenação do petista por enriquecimento ilícito. Na ocasião, a assessoria de Haddad afirmou em nota que demonstrou com documentos que “todo o material gráfico produzido em sua campanha (a prefeito em 2012) foi declarado e que não havia razão para receber qualquer recurso não declarado da UTC”.

O caso UTC resultou ainda em denúncia feita em maio pela Promotoria Eleitoral contra Haddad por suposto caixa 2 na campanha de 2012, quando ele foi eleito prefeito de São Paulo. Réu na Justiça Eleitoral, Haddad nega que tenha cometido irregularidades na campanha.

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