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Brasil O PSDB traça uma ofensiva para reaver o eleitorado que migrou para o presidenciável Jair Bolsonaro

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Aliados de Geraldo Alckmin, o candidato do PSDB à Presidência, começaram a traçar estratégias para, mesmo antes do início da propaganda eleitoral, tentar retomar eleitorado que já foi dele e hoje simpatiza com Jair Bolsonaro (PSL). A ofensiva deve começar no terreno menos acidentado: o interior de São Paulo, reduto de Alckmin há anos. Reconquistar a região, de perfil conservador e muito ligada ao agronegócio, é visto como o primeiro passo para fortalecer o tucano nas pesquisas eleitorais.

A equipe de Alckmin também está disposta a explorar ao máximo a interface da vice do tucano, a gaúcha Ana Amélia Lemos (PP-RS), com os ruralistas, eleitorado identificado com a parlamentar. Ela vai representar a chapa em eventos aos quais ele não possa comparecer, especialmente nas regiões do Centro-Oeste e no Sul.

Ana Amélia começou a fazer gravações para os programas do tucano na sexta-feira (10). Na entrevista que seria usada no horário eleitoral do rádio, chorou ao falar de sua infância difícil e da responsabilidade que sente em “representar as mulheres”. A coordenação da campanha ainda não definiu se vai levar o trecho ao ar na campanha.

Escada para Bolsonaro

A atuação do cabo Daciolo (Patriota) no primeiro debate dos presidenciáveis fez do deputado um protagonista de memes, mas também rendeu a ele a pecha de escada de Jair Bolsonaro (PSL). Adilson Barroso, o presidente do partido que alçou Daciolo ao estrelato, explica que a meta é exatamente a oposta.

Segundo o dirigente da sigla, o objetivo do partido é que o bombeiro roube votos de Jair Bolsonaro por ter perfil semelhante ao do ex-capitão do Exército, que rejeitou o Patriota antes de se decidir se abrigar no PSL. “Deus tem seus desígnios e nos garantiu uma pessoa como Daciolo“, disse Barroso.

Segundo o presidente do Patriota, Daciolo pode ser uma opção para os eleitores evangélicos. “Ele é verdadeiramente temente a Deus. Não nos deixou divulgar o nome dele há 50 dias porque disse que estava fazendo jejum.”

Pérsio Arida, que chefia o programa econômico de Geraldo Alckmin, não conteve o espanto na plateia do debate ao ouvir Daciolo dizer que “essa crise é uma crise mentirosa”. “Vamos fazer auditoria da dívida pública, pegar a fundo os sonegadores, porque temos 400 bilhões de sonegadores! Dinheiro é o que mais tem!”

“Quem o pariu que agora o embale”

Gleisi Hoffmann, presidente do PT, também falou sobre Jair Bolsonaro (PSL) e a forma como os outros candidatos lidaram com as perguntas para ele no debate da Bandeirantes realizado na quinta-feira (9). Questionada se ele teria sido poupado, foi direta, e associou diretamente o candidato ao PSDB e a Alckmin.

“O Bolsonaro é problema do Alckmin e do PSDB. São farinha do mesmo saco. Quem o pariu que agora o embale”, disse Gleisi.

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