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Brasil O PT disse que fará uma vaquinha para que o ex-presidente Lula não “morra de fome e de sede”

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Gleisi Hoffmann em pronunciamento no Senado. (Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado)

Deputados e senadores do PT vão contribuir mensalmente com uma vaquinha para pagar as contas pessoais de Lula. Ele está sem recursos para bancar as despesas depois que suas contas pessoais e as do Instituto Lula foram bloqueadas pela Justiça.

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, afirmou na quarta (11)  que o ex-presidente “não tem mais como pagar água, luz, telefone de seu apartamento nem convênio médico, advogados, nada”. Ele, que também teve as contas bloqueadas, diz que “querem que a gente morra de fome, de sede, sem defesa, de frio”.

A senadora Gleisi Hoffmann, que preside o PT, diz que os parlamentares decidiram arrecadar os recursos e destiná-los aos pagamentos das despesas de Lula.

“É difícil porque deputado e senador do PT são duros. Já contribuímos com R$ 4 mil para o partido. Mas vamos ajudar, cada um dando R$ 500 ou R$ 1.000 já é uma boa colaboração”, diz a senadora sobre o caso.

Bloqueio

A Justiça Federal determinou, na tarde de terça-feira (10), o bloqueio dos bens do ex-presidente Lula, do Instituto Lula e seu presidente, Paulo Okamotto, e da L.I.L.I.S, empresa de palestras do petista.

A determinação é da 1ª Vara de Execuções Fiscais de São Paulo e “visa a garantir o pagamento de dívida fiscal com o governo federal no valor de quase R$ 30 milhões”, de acordo com a Justiça.

A informação foi anotada pela Junta Comercial de São Paulo. Em relação a Lula, ao instituto e à empresa de eventos, o débito soma R$ 15 milhões. No caso de Okamotto, presidente do instituto, o valor supera R$ 14 milhões.

Em nota, as assessorias do Instituto Lula, e do presidente do Instituto, Paulo Okamotto, afirmam que o bloqueio tem como objetivo limitar as possibilidades de defesa do ex-presidente e vão recorrer.

“A medida é mais um ataque de lawfare, a guerra jurídica contra Lula com fins políticos, para sufocar as atividades do Instituto Lula e dificultar o direito do ex-presidente Lula de se defender. Estamos recorrendo tanto do mérito, porque os impostos foram pagos, quando do bloqueio de bens.”

“Além de impor uma condenação sem base legal a Lula e privá-lo de sua liberdade em manifesta afronta à presunção de inocência assegurada na Constituição Federal, a Lava-Jato quer retirar do ex-Presidente qualquer possibilidade de defesa ao privá-lo de seus bens e recursos para garantir um débito tributário que ainda está sendo discutido na esfera administrativa e que não tem qualquer relação com os valores reais doados ao Instituto Lula. O ex-presidente não tem os valores indicados no documento e a decisão de bloqueio foi impugnada por recurso, que aguarda julgamento no Tribunal Regional Federal da 3a. Região”, afirmou o advogado de defesa do ex-presidente, Cristiano Martins Zanin.

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