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Brasil O PT tem 20 políticos investigados e lidera a lista dos que serão investigados no Supremo

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O líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) (Foto: AG)

Dos inquéritos abertos pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), ou encaminhados para investigações em instâncias inferiores da Justiça, há 20 processos envolvendo petistas, sendo 12 deputados federais, quatro senadores, três ex-ministros e um governador.

Entre eles, o senador Lindbergh Farias (PT-RJ), que teria recebido R$ 4,5 milhões nas eleições de 2008 e 2010, via caixa dois. Os repasses seriam em troca de benefícios à Odebrecht no programa Pró-Moradia, de Nova Iguaçu, quando ele era prefeito. Ele concorre à presidência da legenda.

Outro senador é Humberto Costa (PT-PE), acusado de receber quase R$ 600 mil em sua campanha de 2010. O dinheiro teria vindo depois de pedido do senador e envolveria o favorecimento à empreiteira em um processo de licitação da Petrobras. Segundo os delatores da Odebrecht, a ex-presidente Dilma Rousseff e a ex-presidente da Petrobras Graça Foster também teriam ciência desse acordo.

Já o ex-ministro Guido Mantega teria acertado o pagamento de R$ 27 milhões em benefício ao PT, em 2012, em troca da aprovação, pela PREVI, da aquisição de uma torre comercial e shopping pela Odebrecht. Desse total, R$ 5 milhões seriam para os deputados federais Carlos Alberto Zarattini e Cândido Vaccarezza (hoje no PTB).

O ex-ministro Paulo Bernardo e o ex-presidente da Câmara Marco Maia são acusados de cobrar propina na execução da obra de expansão da linha 1 do metrô de Porto Alegre, orçada em R$ 323,9 milhões. Bernardo teria solicitado 1% do valor do contrato e Maia, 0,55%. As demandas foram atendidas entre 2009 e 2010. O ministro Eliseu Padilha também teria recebido 1% do contrato.

Filho de Dirceu é citado 

Arlindo Chinaglia (PT-SP), ex-presidente da Câmara e ex-líder dos governos Lula e Dilma, foi citado por delatores como beneficiário de recursos desviados da obra da hidrelétrica de Santo Antonio, no rio Madeira. Segundo os delatores, o petista recebeu R$ 10 milhões. Ele teria, inclusive, cobrado da empreiteira em 2014 que não estava recebendo os valores combinados. Depois da reclamação recebeu R$ 2,5 milhões.

Já o filho do ex-ministro José Dirceu, o deputado Zeca Dirceu (PT-PR), teria recebido R$ 500 mil, divididos entre as campanhas de 2010 e 2014. Além disso, o ex-ministro teria teria intermediado o pagamento de R$ 350 mil para diversos candidatos, nas eleições de 2008, 2010 e 2012. (AG) 

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