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Por Redação O Sul | 5 de abril de 2017
O publicitário João Santana e a mulher dele, Mônica Moura, denunciaram, em acordo de delação premiada, movimentação irregular de dinheiro em todas as campanhas eleitorais que participaram no Brasil e em outros países da América Latina de 2006 até serem presos em fevereiro do ano passado.
Os dois relataram ilegalidades nas campanhas dos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, ambos do PT, na mesma linha das acusações formuladas por ex-executivos da empreiteira Odebrecht, segundo disse uma fonte vinculada ao caso.
Santana foi o marqueteiro das três últimas eleições presidenciais do PT: 2006, quando Lula venceu; e 2010 e 2014, quando Dilma Rousseff ganhou a disputa. Eles teriam relatado irregularidades também nas campanhas de Hugo Chávez, já falecido, e Nicolas Maduro, na Venezuela, de Maurício Funes, em El Salvador, de Danilo Medina, na República Dominicana, e de José Eduardo dos Santos, em Angola.
Nenhuma das campanhas das quais participaram ficou de fora das delações. As irregularidades estariam relacionadas aos pagamentos pelos serviços que prestaram. (AG)