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Palácio Piratini: rumo dos novos prefeitos

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Prefeitos que se reelegeram sabem que não adianta malhar em ferro frio. Aos que assumirão pela primeira vez resta uma ponta de esperança. Farão fila no Palácio Piratini para chorar no ombro do governador José Sartori em busca de socorro. A resposta que ouvirão: façam o ajuste fiscal com tesoura bem afiada e depois voltem.

CONFRONTO ABERTO
A antecipação de receita, na troca de gestão, sempre provocou ruídos. É a velha tática de puxar a brasa para sua sardinha. Agora, em Porto Alegre, dadas as características pessoais de José Fortunati e Nelson Marchezan Júnior, vai além da medida. O episódio dos diferentes descontos para o pagamento do IPTU é só o primeiro round. A partir de janeiro, outros virão.

PRIORIDADES
Os futuros secretários municipais recebem as primeiras diretrizes: criar um amplo programa antiburocracia para agilizar obras e abrir empresas, além de identificar os maiores contribuintes do Imposto sobre Serviços, cuja dívida ultrapassa 1 bilhão de reais.

LINHA CONSEQUENTE
Depois de fechar as portas para o financiamento de obras em países caloteiros, o BNDES amplia a atenção para micro e pequenas empresas brasileiras, grandes geradoras de emprego.

CAUSA E EFEITO
Na corrida presidencial norte-americana de 1992, Bill Clinton parecia nocauteado pelos 80 por cento de aprovação do adversário George Bush. Efeito do êxito na guerra do Golfo, que resgatou a autoestima da nação. Nas urnas, Bush se deu mal. James Carville, principal assessor de Clinton, apontou: “É a economia, estúpido”. A frase se tornou célebre, captando o sentimento de um país com a Economia em baixa. Os eleitores estavam mais interessados em discutir a crise do que a mitificação do herói da guerra.

COMPARAÇÃO
Em países capitalistas e de mercado aberto, o bolso é onde sempre dói mais. Ao examinar as pesquisas, mostrando o presidente Michel Temer com a popularidade em queda, seus assessores sabem que 90 por cento da avaliação dependem da recuperação da Economia.

ESPERANÇA
A 27 de dezembro de 2006, o governo do Estado e a Construtora Queiroz Galvão assinaram a cedência de terreno em Rio Grande onde a empresa construiria a plataforma oceânica P-57 para a Petrobras, avaliada em 1,8 bilhão de dólares. Era a esperança do renascimento da Metade Sul após décadas de depressão.

DECEPÇÃO
Em 2017, a Petrobras não vai licitar novos cascos e os estaleiros de Rio Grande e São José do Norte ficarão sem encomendas. A tendência é que ponham à venda as instalações.

RÁPIDAS

* Jornal Clarin, de Buenos Aires: “Descansar nas praias brasileiras custará 30 por cento a menos do que no litoral da Argentina.”

* Memória: a inflação em 1985 terminou com 233,6 por cento, a maior a história do País.

* Nesta época, há quem durma sonhando com vaga em secretariado municipal e acorde com dor de cabeça.

* Após conhecer a extensão do caso Odebrecht, mais um produto entra na pauta de exportação: Propina made in Brazil.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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