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Armando Burd O que falta

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É necessário parar de questionar o passado e começar a discutir o futuro. (Foto: Freepik)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Ninguém vai inventar a roda e não há fórmulas mágicas guardadas em algum computador. Mesmo assim, a situação do Rio Grande do Sul nunca foi tão grave e propícia para tentar unir forças, visando superar a crise que corrói a produção e as finanças públicas.
A formação de um gabinete plural e de emergência pode dar origem a um programa de medidas urgentes e exequíveis, mesmo que venha a ser recusada por um ou outro grupo.
Não adianta só identificar prioridades, é inadiável dar conteúdo. O governo tem maioria na Assembleia Legislativa, que não pode se restringir apenas a um apoio retórico.
A sociedade espera grandeza do governo e dos partidos, deixando de lado as vaidades. É necessário parar de questionar o passado e começar a discutir o futuro, que está marcado por nuvens pesadas.

Tinha motivo
A 7 de janeiro de 2003, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ordenou a seus ministros que iniciassem o debate sobre a reforma da Previdência Social. Queria enviar o projeto ao Congresso Nacional até maio. O que mais assustou Lula foi o déficit de 30 bilhões entre a arrecadação e os pagamentos de aposentadorias e pensões no ano anterior.
Hoje, o rombo se aproxima de 185 bilhões e o PT boicota a reforma.

Para igualar
Na campanha presidencial de 2002, o PT apresentou a proposta de regime previdenciário único para trabalhadores da iniciativa privada, que se aposentam pelo INSS, e servidores públicos beneficiados com aposentadoria integral.

Fotografia
Enquanto acumulam-se esbanjamentos com dinheiro público, brasileiros estão com fome, desempregados e desassistidos. Pessoas ainda morrem de inanição, por falta de médicos, hospitais e saneamento básico.
Há 12 milhões de adultos no País que não reconhecem a própria bandeira porque não sabem ler o que está escrito.
Irresponsabilidade dos que têm nas mãos os instrumentos da mudança.

Chance perdida
Projetos de reforma tributária, que pelo menos levem à simplificação, são fracassos que se repetem a cada quatro anos. Misturam-se falta de competência para formulação com a fome de receita dos governos.
Nova chance, só em 2019, se os ventos vierem acompanhados de inteligência.

Têm que pagar
Prefeitos de municípios em que se localizam aeroportos privatizados firmam acordo para cobrar o IPTU. Havia isenção quando eram administrados pela Infraero. Guarulhos, por exemplo, já fez lançamento do imposto para 2018 e não ficará aí. Vai em busca de 100 milhões de reais da concessionária, referentes aos últimos cinco anos de operação.

Calotes
Pela legislação, 50% dos valores pagos a título de IPVA devem ser repassados aos municípios onde houve o emplacamento. Muitos Estados enforcados não repassam. Entre eles, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Prefeitos gaúchos estão atentos.

Há 50 anos
O ministro da Fazenda, Delfim Netto, a 7 de janeiro de 1968, entrou para o Almanaque dos Palpites Furados. Declarou que “o aumento salarial só poderia ocorrer com o crescimento da produção e da produtividade do trabalho”. Surgia a famosa tese de que “primeiro era preciso aumentar o bolo do País para depois dividi-lo”.
Até hoje, quase nada.

Vocacionados
Na próxima campanha eleitoral, muitos candidatos vão ressuscitar o Bem Amado Odorico Paraguaçu: “Povo de Sucupira, meus conterrâneos, vim de branco para ser mais claro.”

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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