Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Armando Burd O que mudou?

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Há 20 anos, Gustavo Franco fez diagnóstico sombrio da gestão pública. Não adiantou.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A 18 de julho de 1998, o presidente do Banco Central, Gustavo Franco, abriu o jogo durante entrevista à revista Época, cujo título foi “Chega de enrolação”. Disse que “não há recursos para aumentar os investimentos na área social”. Mandou também recado direto: “Os novos governadores terão de reduzir despesas”. Não foi ouvido sobre o aperto do cinto. Com o endividamento crescente ao longo de 20 anos, resta apertar muito cinto, querendo ou não.

Dois pesos

Ciro Gomes está no banco de reservas do PT e poderá entrar em campo. Se isso não acontecer, terá à disposição para apoiá-lo o DEM, o PP, o PRP e o Solidariedade, que integram o time do presidente Temer. Na primeira hipótese, o candidato do PDT terá de se defender dos ataques, a começar pela condenação de líderes petistas. A segunda possibilidade trará como vantagem o aumento do tempo de propaganda em rádio e TV.

Na gangorra

O Partido da República tem uma dúvida inusitada. Uma ala quer apoiar Lula e a outra, Bolsonaro. Surgido em 2006, como resultado da fusão dos Partidos Liberal e da Reedificação da Ordem Nacional, posiciona-se como sendo de centro. Pender para a esquerda ou à direita não exige esforço nem identificação ideológica.

Coisas nossas, muito nossas

1) O primeiro debate sobre dívida externa, do qual há registro, ocorreu em julho de 1831. Dali em diante, ninguém mais segurou.
2) Outros países exigem e conseguem a estabilidade de preços. No Brasil, o aumento faz parte da cultura.

Incerteza

O economista Roberto Campos, em 1988, escreveu: “No Brasil, quase todos os presidentes falam no capitalismo. Mas não se sabe se querem a cabeça ou gostam do bolso dos capitalistas.”
Passados 30 anos, não mudou muito.

Falta de confiança

Problema para o futuro: relatório do Dieese afirma que mais de 80 por cento dos trabalhadores autônomos não contribuem para a Previdência Social, o que atrapalha ou até inviabiliza a aposentadoria. Consequência do aumento do déficit no sistema e a recusa do Congresso em avaliar uma saída.

Corte na fonte

Com a operação da Polícia Federal, iniciada ontem, para desmantelar quadrilhas que roubam cargas de caminhões, deverão ser reduzidas as ofertas de produtos vendidos por camelôs nas ruas centrais de Porto Alegre.

O que diz a lei

Não há mais diferença entre votos brancos e nulos. Os dois entram na conta dos inválidos, que não anulam qualquer eleição. Mesmo se 99,9 por cento optarem pelo nulo ou branco, a eleição terá validade e o resultado será determinado por 0,1 por cento que comparecer às urnas.

Trapalhadas

Às 7h50min de ontem, as composições do Trensurb pararam completamente devido à queda de cabos de energia sobre os trilhos. A partir daí, sucederam-se falhas de comunicação e desencontros para acionar um sistema de emergência. O serviço só voltou ao normal quase cinco horas depois.
Para os milhares de passageiros que não puderam chegar aos locais de trabalho, buscar o ressarcimento na Justiça é o primeiro passo.

Vai dobrar

O dragão da inflação assusta os argentinos. A previsão para todo o ano era ficar em 15 por cento. Chegará aos 30 por cento, fazendo os assalariados pagarem uma conta amarga.

Desliga

Na região metropolitana de Porto Alegre é assim: trovejou, choveu? Previna-se com lampiões.

Economia de palavras

Candidatos de primeira viagem começam a ensaiar as gravações para os programas de propaganda eleitoral. Assessores exigem síntese nas falas. Um deles critica tudo, a ponto de achar prolixos os Dez Mandamentos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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https://www.osul.com.br/o-que-mudou/ O que mudou? 2018-07-18
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