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Mundo O que já se sabe sobre o maior ataque a tiros nos Estados Unidos

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Motivação do autor do ataque, Stephen Paddock, é desconhecida. (Foto: Reprodução)

Desde o último domingo (), quando o aposentado Stephen Paddock, de 64 anos, abriu fogo contra uma multidão que assistia a um show de música country em Las Vegas (EUA), a investigação trouxe à tona diversas informações que mostram como ele cometeu o massacre.

Durante cerca de 9 minutos, Paddock descarregou fuzis adaptados para terem maior poder de fogo contra a plateia, matando 58 pessoas e ferindo cerca de 500. Veja abaixo as principais informações conhecidas e divulgadas até o momento sobre a cena da suíte do hotel Mandalay Bay, de onde o homem disparou, suicidando-se em seguida:

De acordo com as autoridades, Paddock se hospedou no hotel Mandalay Bay com dez malas que tinham pelo menos 23 armas de fogo, entre elas rifles semiautomáticos, e centenas de munições. O carro dele ainda tinha mais explosivos.

Outras 19 armas estavam na casa de Paddock, em Mesquite, Nevada, a cerca de 130 quilômetros de Las Vegas, de acordo com Todd Fasulo, assistente do xerife do Condado de Clark.

A polícia divulgou uma linha do tempo que mostra como foi o ataque na noite do domingo, minuto a minuto:

22h05 – Paddock dispara os primeiros tiros, como mostra o circuito interno de TV do recinto do evento.

22h12 – Os primeiros dois agentes da polícia chegam ao 31º andar e avisam que os tiros vêm exatamente do andar acima deles.

22h15 – ÚItimos tiros disparados por Paddock.

22h17 – Os primeiros dois agentes chegam ao 32º andar.

22h18 – Um segurança diz à polícia que levou um tiro e dá a localização exata do suspeito.

22h26 a 22h30 – Outros oito agentes chegam ao 32º andar e começam a andar pelo corredor checando todos os quartos.

22h55 – Oito agentes chegam pela escada na outra ponta do corredor, perto da suíte do atirador.

23h20 – Os agentes entram na suíte. Veem Paddock caído e constatam que há um segundo quarto fechado.

23h27 – Os agentes invadem o quarto adicional e verificam que não há mais ninguém na suíte.

Diversos hotéis de Las Vegas aumentaram o nível de segurança no acesso a suas dependências após o massacre. Os famosos hotéis Wynn e Encore, que ficam na principal avenida da cidade, a Strip, onde estão os principais cassinos, iniciaram novas medidas de segurança como a revisão de bagagens e o uso de detectores manuais de metal.

Parte da investigação tenta determinar como nem membros da segurança do hotel ou funcionários da limpeza desconfiaram de algo errado no quarto ocupado por Paddock. Especialistas em hotelaria e turismo alegam que impor inspeções e pontos de segurança dentro dos hotéis pode prejudicar o negócio, pois, segundo dizem, o que os hóspedes buscam é um tempo de descanso.

Paddock era um contador aposentado que vivia na pequena cidade de Mesquite, no Estado de Nevada, a cerca de uma hora e meia de distância de Las Vegas. A família e os vizinhos disseram que ele era um jogador profissional, assíduo dos cassinos, e que passava vários dias hospedado em hotéis jogando.

Segundo o irmão, ele se mudou para Mesquite justamente para ficar mais próximo de Las Vegas. Ele apostava alto. Os registros dos cassinos mostram que ele apostava 10, 20, às vezes até 30 mil dólares em um dia.

O irmão contou que ele era financeiramente bem de vida. Tinha imóveis, investimentos, milhões de dólares. Dinheiro para bancar as apostas. Mas disse, também, que não tem como saber se ele perdeu muito dinheiro no jogo recentemente. A polícia está investigando se ele tinha problemas financeiros por causa das apostas.

O irmão deu uma entrevista atordoado. Se disse chocado com o que aconteceu e afirmou que Stephen nunca deu sinais de que pudesse fazer algo assim, que ele não tinha ligação nenhuma com religião ou política.

Ele também não tinha passagens pela polícia, mas o pai dele já foi um dos dez homens mais procurados pelo FBI (a polícia federal norte-americana). Benjamim Paddock foi um ladrão de bancos na década de 1960. Mas o irmão do atirador disse que eles não tiveram contato com o pai.

O suspeito vivia com uma namorada. A polícia chegou a pensar que Marilou Danley, uma cidadã australiana, teria participado do ataque. Isso porque ele usou documentos dela nos últimos dias. Mas Marilou estaria em Tóquio e a polícia descartou, por agora, o envolvimento dela no atentado.

Dias depois do mais letal tiroteio da história recente nos Estados Unidos, a polícia admitiu, na sexta-feira (6), que ainda não tem uma pista sólida sobre a motivação do atirador.

 

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https://www.osul.com.br/o-que-se-sabe-sobre-o-maior-ataque-a-tiros-nos-estados-unidos/ O que já se sabe sobre o maior ataque a tiros nos Estados Unidos 2017-10-07
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