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Brasil O reconhecimento facial possibilitou três prisões no Rio de Janeiro

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Imagens de cidadãos serão cruzadas com dados da Secretaria de Segurança Pública. (Foto: Agência Brasil)

A tecnologia de reconhecimento facial, na qual câmeras utilizam as características do rosto de uma pessoa para identificá-la, foi determinante, no domingo (1º), para a prisão de três pessoas no Rio de Janeiro. Na capital fluminense, as câmeras de segurança avisam as autoridades policiais em casos de reconhecimento de indivíduos que estejam com mandados de prisão ou busca e apreensão em aberto.

Duas pessoas foram presas no Estádio Maracanã, que sediou o jogo Flamengo x Palmeiras. De acordo com a PM (Polícia Militar), uma mulher foi detida em um dos acessos ao estádio. Contra ela, havia um mandado de busca e apreensão.

Um homem foi preso quando estava próximo à estátua de Belini, ao ser reconhecido pelo sistema de câmeras, que alertou as equipes da PM. Contra ele havia um mandado de prisão por roubo.

O terceiro caso ocorreu em Copacabana, com a prisão de uma mulher, próximo ao Posto 4, contra quem havia um mandado de busca e apreensão. Quando a mulher passou perto das câmeras de reconhecimento, o sistema foi acionado e mobilizou os policiais mais próximos.

O reconhecimento facial é uma tecnologia ainda em desenvolvimento em vários países e que começa a ser usada mais intensamente no Brasil. No Rio, já vem sendo utilizado de forma experimental, com casos de sucesso e também de enganos, levando à detenção de pessoas inocentes, erroneamente identificadas. Essas pessoas só são liberadas depois de chegar a uma delegacia de polícia.

O uso dessa tecnologia é polêmico, pois, ao mesmo tempo em que pode ser útil à polícia, também cria um ambiente em que as liberdades civis passam a ser questionadas, aumentando o monitoramento de todas as pessoas, com prejuízo à privacidade.

China

A China é um dos países que mais investe na nova tecnologia.

Nas metrópoles Beijing, Xangai e Shenzhen, o sistema de vigilância não é tão rigoroso, ainda que cresça exponencialmente apoiado em tecnologias de reconhecimento facial, Big Data e inteligência artificial.

Estrelas maiores da nova China vigilante, as startups convertidas em empresas multibilionários Sense Time e MegVii lideram o desenvolvimento de uma das tecnologias mais sofisticadas para vigilância pública, as câmeras e software de reconhecimento facial. De acordo com documentos públicos da MegVii, uma única câmera da empresa é capaz de analisar até mil pessoas por frame capturado, identificar seus rostos e checar, em base de dados públicas, se há entre os monitorados pessoas procuradas pela Justiça.

Ao comparar a distância entre os olhos, o tamanho do osso do nariz ou o desenho do queixo, a tecnologia da MegVii pode dizer, com 99,98% de chances de acertar, quem é você, desde que seus dados biométricos estejam no banco acessado pela empresa.

O sucesso da tecnologia é tamanho que a empresa iniciante é avaliada em US$ 3,5 bilhões e conta com investimentos de grandes conglomerados, como a instituição financeira SoftBank e o grupo Alibaba. Já a SenseTime não fica muito atrás. Seu valor de mercado é estimado em US$ 1,6 bilhão, o que a eleva ao seleto clube dos unicórnios, nome dado às empresas que superam valor de US$ 1 bilhão antes da abertura de capital.

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