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Mundo O Secretário-geral da Organização dos Estados Americanos pediu uma reunião urgente para debater sobre a crise na Venezuela

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Famílias de venezuelanos chegando ao Brasil. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O secretário-geral da OEA (Organização dos Estados Americanos), Luís Almagro, divulgou no início da tarde desta segunda-feira (20) documento em que solicita uma reunião de urgência do Conselho Permanente da instituição, para que se debata a crise migratória na Venezuela.

No documento, publicado na página do Twitter de Almagro, ele solicita que a crise humanitária e democrática da Venezuela, e a consequente questão dos migrantes, seja discutida em um prazo máximo de duas semanas.

“A situação por si só é desesperadora pela falta de acesso a direitos sociais básicos por parte do povo venezuelano; o colapso da saúde, da educação, da segurança, das capacidades públicas de prover água e eletricidade e de atender às condições mínimas que a sociedade exige para sobreviver”, disse Almagro, na carta endereçada a Rita Hernández Bolaños, atual presidente do Conselho Permanente da OEA.

Almagro ressaltou ainda os esforços de quase todos os países do continente e de alguns países europeus em “receber os migrantes venezuelanos e atender suas necessidades”.

O secretário-geral disse ainda que o governo de Nicolás Maduro tem mostrado “incapacidade absoluta” para assegurar as necessidades da população. E afirma que o problema deve ser tema de discussões multilaterais e coletivas.

Algumas horas antes, também em sua página no Twitter, Almagro escreveu que “na Venezuela, o regime matou manifestantes e membros da oposição e continua a torturar, deter e violar direitos, conforme documentado no relatório oficial da OEA”.

Em maio deste ano, a OEA lançou extenso documento em que alerta para “evidências que apontam para o uso sistemático, tático e estratégico de assassinatos, prisões, tortura, violações e outras formas de violência sexual, como ferramentas para aterrorizar o povo venezuelano em uma campanha planificada para esmagar a oposição ao regime”.

Macri anuncia que irá a Tribunal Penal Internacional 

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, disse que, provavelmente com outros países sul-americanos, pedirá ao TPI (Tribunal Penal Internacional) que investigue supostos crimes de contra a humanidade cometidos na Venezuela pelo governo de Nicolás Maduro.

“É certo. Está em processo. A mim não cabe nenhuma dúvida sobre que na Venezuela são violados sistematicamente os direitos humanos, atropelando a oposição e os cidadãos em geral”, disse Macri em entrevista divulgada na noite de domingo pela emissora americana “CNN” ao ser consultado sobre o TPI.

Macri afirmou que a solicitação será feita “em semanas” e que provavelmente será em conjunto, ao lado de Colômbia, Chile e Paraguai. “Eu afirmo sobre a minha intenção. Seguramente a da Colômbia também é a mesma. O Chile, com segurança. E pode ser o Paraguai, o novo presidente (Mario Abdo Benítez)”, disse o líder argentino.

Macri sustentou que na região “cada vez há mais consenso sobre tomar medidas mais contundentes na tentativa, até agora frustrante, de ajudar os irmãos venezuelanos”.

Ele disse reconheceu que as medidas adotadas até agora, por diversos países latino-americanos com relação à Venezuela tiveram poucos efeitos.

O presidente venezuelano, Nicolás “Maduro não mudou em nada. Nunca nada evoluiu na direção correta, portanto não sou otimista sobre o que pode acontecer com a Venezuela a curto prazo”, comentou.

Macri deixou claras suas dúvidas com relação à veracidade do suposto atentado contra Maduro do último dia 4.

Para o governador, ambos dirigentes da oposição venezuelana, “pelo profundo compromisso democrático”, não podem estar envolvidos “em um atentado deste tipo”.

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