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Mundo O Senado da Flórida rejeitou a proposta de proibir fuzis e quer armar os professores

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O placar foi de 21 votos contra e 17 a favor da proibição de armas de assalto, com 2 republicanos se juntando aos 15 democratas do Senado em apoio à proposta. (Foto: Reprodução)

O Senado da Flórida rejeitou uma proposta para proibir armas de assalto e votou a favor de uma medida para armar certos professores, semanas após 17 pessoas terem sido mortas no ataque mais letal em uma escola de Ensino Médio na história dos EUA.

Uma emenda que teria proibido as armas de assalto, incluída em um projeto maior, fracassou em uma votação amplamente partidária, em resposta ao massacre de 14 estudantes e 3 funcionários no dia 14 de fevereiro no Colégio Marjory Stoneman Douglas, em Parkland, subúrbio de Fort Lauderdale.

O placar foi de 21 votos contra e 17 a favor da proibição de armas de assalto, com 2 republicanos se juntando aos 15 democratas do Senado em apoio à proposta, noticiou o jornal Miami Herald.

O projeto completo, chamado Ato de Segurança Pública Colégio Marjory Stoneman Douglas, deve passar pelo Senado estadual na terça-feira e então seguir para a Câmara dos Deputados da Flórida.

A proposta aumenta a idade mínima para comprar um fuzil de 18 para 21 anos e proíbe o uso, venda ou posse do dispositivo “bump stock”, que transforma armas semiautomáticas em automáticas. O projeto inclui US$ 400 milhões em financiamento para escolas lidarem com questões de saúde mental, informou o Miami Herald.

Após o Senado ter rejeitado a proibição, Jaclyn Corin, estudante da Stoneman Douglas, disse: “Partiu meu coração, mas nós não deixaremos isto arruinar nosso movimento. Isto é para as crianças”.

O desafio do retorno

Estudantes e professores retornaram  à escola de Parkland, na Flórida, que foi cenário de um massacre no qual 17 pessoas morreram, com tentativas de consolo e o pedido por medidas enérgicas para acabar com os ataques com armas de fogo.

“Imagine que você estava em um acidente de avião e tivesse de embarcar nele todos os dias e ir para algum lugar”, afirmou ao programa This Week do canal ABC David Hogg, um dos sobreviventes do ataque de 14 de fevereiro executado por Nikolas Cruz, de 19 anos. “Não posso imaginar, emocionalmente, o que eu e meus colegas vamos passar durante o dia”, disse Hogg.

Vários estudantes pediram nos últimos dias aos políticos americanos que enfrentem a questão da violência armada. O colégio realizou no domingo uma sessão de “orientação”. Professores e funcionários trabalharão nesta segunda, 26, e na terça-feira para o retorno das aulas na quarta-feira, uma perspectiva considerada “assustadora” e “intimidante”.

Uma das professoras contou à rádio NPR que o choque de voltar à sala de aula que estava do mesmo jeito do dia do ataque, com os cadernos nas mesas e o calendário ainda marcando 14 de fevereiro, foi tão intenso que ela deixou o local.

Delaney Tarr, outra jovem sobrevivente do massacre, afirmou que se prepara para o retorno. “É assustador porque não sei se vou estar segura lá. Mas eu sei que tenho de ir.” Cameron Kasky, no entanto, tuitou uma foto dos alunos no campus com a frase: “É bom estar em casa”.

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https://www.osul.com.br/o-senado-da-florida-rejeitou-proposta-de-proibir-fuzis-e-votou-para-armar-os-professores/ O Senado da Flórida rejeitou a proposta de proibir fuzis e quer armar os professores 2018-03-04
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