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Mundo O Senado dos EUA rejeitou o projeto de Donald Trump para proibir o aborto

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Governo Trump defende organização, hoje com 35 países, como um clube de ricos e apoia candidatura da Argentina. (Foto: Reprodução)

O Senado dos Estados Unidos rejeitou  o controverso projeto de lei que prevê a proibição do aborto após as 20 primeiras semanas de gestação.

Grande parte dos republicanos, que é maioria no Senado, votou a favor de que a iniciativa entrasse na ordem do dia, mas a oposição democrata se posicionou de forma praticamente unânime, bloqueando a proposta.

A votação final foi de 51 votos a favor e 46 contra, sendo que era necessário 60 votos para a aprovação. Os republicanos consideram, citando trabalhos científicos, que os fetos são capazes de sentir dor a partir da vigésima semana depois da fecundação.

Em outubro do ano passado, a Câmara de Representantes norte-americana, de maioria conservadora, já havia aprovado o projeto de lei que pune os médicos que realizam os abortos.

Segundo a Casa Branca, o presidente Donald Trump apoia a iniciativa e estava decidido em promulgar a lei caso ela fosse aprovada no Congresso. O direito ao aborto em todo o país remonta a 1973, por uma decisão da Suprema Corte, que fixou como limite o ponto de “viabilidade” do feto, e não um número específico de semanas, referindo-se ao consenso médico de 24 a 28 semanas. Os democratas insistem que a proposta de lei republicana nesse sentido é inconstitucional.

Marcha contra o aborto

Milhares de militantes contra a interrupção voluntária da gravidez se reuniram no dia 19 de janeiro em Washington em seu encontro anual “Marcha pela Vida”, que contou com a participação do presidente Donald Trump por meio de videoconferência.

“Me sinto honrado e muito orgulhoso de ser o primeiro presidente a estar aqui com vocês, da Casa Branca, para me dirigir à ‘Marcha pela Vida’”, declarou, à época,  Trump em um telão, antes de ser aplaudido pelos manifestantes.

A “Marcha pela Vida” marca o aniversário do caso “Roe v. Wade” (22 de janeiro de 1973), que abriu jurisprudência dando o direito a abortar em todo o território americano.

A cada ano, desde 1974, os militantes contra o aborto marcham nos dias próximos a essa data. Seu percurso vai do National Mall até a Suprema Corte, onde chegam com a esperança de poder reverter o “Roe v. Wade”.

Eles sabem que se Trump tiver a chance durante o seu mandato de nomear um segundo juiz conservador para a Suprema Corte seu desejo poderá se tornar realidade.

Enquanto isso, sua causa progride com pequenas vitórias. A Casa Branca, dezenas de estados e o Congresso já são controlados por opositores ao aborto.

O governo americano anunciou  a criação de uma nova divisão ministerial destinada às liberdades de consciência e religiosa. Ela apoiará médicos, enfermeiros e outros funcionários do sistema de saúde que rejeitem realizar determinadas tarefas que consideram contrárias a suas convicções.

Esta divisão oferecerá especialmente um apoio aos profissionais de saúde que não querem ser vinculados com práticas de aborto, nem se ocupar das pessoas transgênero.

Esta iniciativa preocupa algumas organizações que temem que algumas populações sejam vítimas de discriminação no acesso a tratamentos médicos.

“Ninguém deveria se ver privado de atendimento médico, incluindo um aborto seguro e legal”, reagiu a organização de planejamento familiar Planned Parenthood.

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