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Brasil O Senado pode criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar a situação dos museus no País

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O incêndio no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, ocorreu em setembro de 2018. (Foto: Agência Brasil)

O Senado pode criar uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) para investigar a situação dos museus brasileiros. O pedido, apresentado pelo senador Cristovam Buarque (PPS-DF), já conta com número suficiente de assinaturas de parlamentares para que o colegiado seja instalado.

A criação da Comissão Parlamentar de Inquérito foi proposta após o incêndio que destruiu o Museu Nacional, no Rio de Janeiro, que estava deteriorado e sofria com redução dos repasses do governo para manutenção. Caso seja instalada, a CPI deve contar com um orçamento inicial de R$ 100 mil para quatro meses de funcionamento, valor mais alto do que os R$ 98 mil repassados para o Museu Nacional nos primeiros oito meses deste ano.

Como justificativa para a criação, Buarque afirma que o incêndio não ocorreu por conta do acaso e é resultante de negligências acumuladas ao longo do tempo. “Não é o primeiro que queima nos últimos dez anos. É um e, depois, outro. Não é o primeiro que se degrada, seja pelo incêndio, seja por inundações. Nós precisamos apurar o que está acontecendo de fato nesse abandono à cultura brasileira”, afirmou o senador.

Para que uma CPI seja criada no Senado, são exigidas assinaturas de 27 dos 81 parlamentares. O pedido de Buarque tem 28 apoiamentos. O colegiado só é criado após o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), ler o pedido em plenário e dar prazo para que senadores retirem ou incluam assinaturas.

A instalação é feita depois que os líderes partidários indicarem membros para a CPI. Como o Congresso está parado por conta da campanha eleitoral, novas sessões só serão realizadas em outubro, depois do primeiro turno.

Uma semana sem respostas

O incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro completou uma semana no domingo (09), mas segue sem respostas. O fogo começou por volta das 19h30min do dia 2 de setembro e foi controlado no fim da madrugada do dia seguinte. O Museu Nacional completou 200 anos em 2018 e já foi residência de um rei e dois imperadores.

A maior parte do acervo, de cerca de 20 milhões de itens, foi totalmente destruída. Fósseis, múmias, registros históricos e obras de arte viraram cinzas. Pedaços de documentos queimados foram parar em vários bairros da cidade.

Os peritos já identificaram onde o fogo começou, mas não divulgaram o local exato para evitar especulações sobre a causa da tragédia. A investigação não descartou a hipótese de incêndio criminoso.

O esforço agora é pela reconstrução e pelo levantamento do acervo que escapou do fogo. Parte da coleção dos povos indígenas do Brasil foi preservada porque estava em uma exposição em Brasília. São 262 peças expostas no memorial dos povos indígenas desde o dia 28 de agosto, cinco dias antes do incêndio.

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