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Brasil O senador Aécio Neves se rende à pressão de líderes do PSDB e vai deixar a presidência do partido em agosto

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Senador está licenciado do cargo desde que virou alvo da delação da JBS. (Foto: Agência Brasil)

O senador Aécio Neves deve deixar a presidência do PSDB em agosto. O tema começou a ser discutido internamente entre o próprio Aécio, que está licenciado do comando tucano, e o senador Tasso Jereissati (CE), presidente em exercício do PSDB. Os dois vão se reunir no início de agosto para decidir como será transição, se pela renúncia do senador mineiro ou pela convocação da convenção do partido, que, nesse caso, seria marcada para o fim do mês.

Há um grupo que defende uma renúncia coletiva de todos os integrantes da Executiva do partido, a fim de evitar um constrangimento maior para Aécio, que está licenciado do cargo. A manutenção de Aécio Neves na presidência do PSDB tem incomodado tucanos, principalmente Jereissati, que já descartou continuar dividindo o comando do partido com o senador mineiro.

A avaliação entre os tucanos é que a permanência de Aécio no cargo cria forte desgaste depois que ele virou alvo da delação da JBS. “Está na hora de Aécio fazer um gesto pelo partido. O PSDB não pode ficar sangrando por causa dele”, desabafou um integrante da Executiva do PSDB.

Prefeitos tucanos

Os prefeitos de São Paulo, João Doria, e de São Bernardo do Campo, Orlando Morando, ambos do PSDB, pediram que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) deixe em definitivo a presidência da legenda e que o partido mude a configuração da Executiva da sigla. Procurado, Aécio não se manifestou.

“Defendo que o (senador) Tasso (Jereissati) seja o presidente efetivo, desde já. E que ele conduza uma convenção nacional em agosto, em Brasília, abrindo espaço para a nova geração de prefeitos da ‘onda azul’ de 2016. Os prefeitos (tucanos) não têm nenhuma representação no Diretório Nacional. Isso não é correto”, disse Doria.

Em seguida, o prefeito da capital “delegou” ao colega Morando a representação dos prefeitos tucanos na Executiva da legenda. “Deleguei nossa representação ao Orlando Morando, que será um grande representante dos prefeitos brasileiros”, afirmou Doria.

Aécio se licenciou da presidência do PSDB após a divulgação de um áudio no qual foi flagrado pedindo 2 milhões de reais ao empresário Joesley Batista, da JBS, para pagar custos de sua defesa em processo da Operação Lava-Jato. O conteúdo da gravação está nas delações premiadas do Grupo J&F. O senador também foi afastado, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin, das funções parlamentares, já retomadas.

Tasso assumiu o comando do partido, de forma interina. O PSDB está em dívida com a sociedade”, disse Morando. Ele e Doria foram conversar com os prefeitos tucanos de Manaus, Arthur Virgílio, e de Porto Alegre, Nelson Marchezan, para selar o acordo sobre a nova estrutura da Executiva.

Cobrança

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) e três ex-secretários de Ciência Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais foram notificados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia a devolverem 20,3 milhões de reais aos cofres públicos. A cobrança é por um convênio firmado entre o ministério e a secretaria estadual em 2005, quando Aécio era governador do Estado.

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