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Brasil O senador Tasso Jereissati disse que Aécio “não tem condições” de presidir o PSDB

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Considerado um político agregador, Jereissati promete atuar para reduzir as arestas, aprovando as mudanças nas regras de aposentadoria em, no máximo, dois meses. (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O senador Tasso Jereissati (CE), defendeu nesta quarta-feira (18) a renúncia definitiva de Aécio Neves à presidência do partido. Ao chegar ao Congresso, ele disse que o mineiro “não tem condições” de permanecer no posto.

Questionado se era caso de renúncia de Aécio, Tasso respondeu de forma afirmativa. “Eu acho que sim porque agora ele não tem condições, dentro das circunstâncias em que está, de ficar como presidente do partido. Nós precisamos ter uma solução definitiva e não provisória”.

Tasso, que ocupa interinamente a presidência do PSDB desde maio, quando Aécio se licenciou do cargo, já defendeu outras vezes a renúncia do senador mineiro. Mas o assunto foi adiado até dezembro, para quando está prevista convenção nacional.

O novo revés da Justiça, contudo, reacendeu do debate sobre o comando da sigla.

A fala do presidente interino do PSDB ocorre um dia depois de o Senado ter derrubado as medidas cautelares impostas a Aécio pelo STF (Supremo Tribunal Federal).

O tucano ficou afastado por quase um mês do mandato e estava impedido de deixar sua residência à noite. Com a sessão de terça (17) do plenário do Senado, as cautelares estão suspensas.

 

À Folha, alguns tucanos disseram que esperam um gesto voluntário de Aécio, de abrir mão do cargo. Eles avaliam que o partido já se expôs muito na terça, ao votar em peso pela liberação de Aécio. E que, portanto, é hora de ele retribuir o “sacrifício” à bancada.

Os dez senadores do PSDB votaram nesse sentido, numa sessão com voto aberto. Apenas Ricardo Ferraço (ES) e o próprio senador mineiro não votaram.

Tasso disse ainda que a decisão tomada na terça pelo plenário do Senado foi “mal interpretada”.

“A decisão da maioria foi mal interpretada. Ao meu entender, [a decisão] é de dar ao senador Aécio Neves o que ele não teve até agora, que é o direito de defesa”, disse.

Ele disse ainda que Aécio terá de responder a um processo no Conselho de Ética do Senado e às investigações no STF.

Caso

O empresário Joesley Batista, da JBS, entregou em seu acordo de colaboração, em maio, a gravação de uma conversa com Aécio Neves na qual o senador pede R$ 2 milhões. O senador afirmou que se tratava apenas de um empréstimo. Uma ação controlada da PF (Polícia Federal) também mostrou a entrega de dinheiro em mala a um primo do tucano.

Em junho, a PGR denunciou o senador sob suspeita de corrupção e obstrução de Justiça. Também foram denunciados o primo, Frederico Pacheco, a irmã do senador, Andréa Neves, e um assessor parlamentar. O Supremo ainda não analisou o assunto.

Em setembro, por 3 votos a 2, a Primeira Turma do Supremo decidiu impor a Aécio medidas cautelares, alternativas à prisão, que tinha sido pedida pela PGR. Essas medidas incluíam o afastamento dele do mandato e o recolhimento domiciliar noturno.

Após muita contestação do mundo político, o plenário Supremo decidiu, por 6 votos a 5, na semana passada, que medidas cautelares contra congressistas, para entrar em vigor, precisam de aval da Câmara ou do Senado se comprometerem o exercício do mandato. O Senado então ficou de votar as restrições impostas à Aécio.

Por 44 votos a 26, os senadores derrubaram decisão do Supremo que havia afastado Aécio do mandato. Nos debates, colegas do tucano argumentam que a medida não está prevista na Constituição e que e preciso manter a separação entre os poderes.

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https://www.osul.com.br/o-senador-tasso-jereissati-diz-que-aecio-nao-tem-condicoes-de-presidir-o-psdb/ O senador Tasso Jereissati disse que Aécio “não tem condições” de presidir o PSDB 2017-10-18
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