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Brasil O setor de serviços brasileiro cresceu em agosto

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(Foto: Divulgação)

Em agosto, o setor de serviços brasileiro cresceu 1,2% frente ao mês anterior, após também avançar em junho (4,9%) e recuar 2% em julho (série com ajuste sazonal). Em comparação a agosto de 2017 (série sem ajuste sazonal), o setor de serviços teve crescimento de 1,6%, a terceira taxa positiva do ano nesse tipo de confronto. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (16) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O acumulado do ano ficou em -0,5%, a queda menos intensa desde dezembro de 2014 (2,5%). O acumulado dos 12 meses, ao passar de -1% em julho para -0,6% em agosto de 2018, manteve a trajetória predominantemente ascendente desde abril de 2017 (-5,1%) e marcou a taxa negativa menos intensa desde junho de 2015 (-0,2%).

O avanço na passagem de julho para agosto foi acompanhado por três das cinco atividades investigadas, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que cresceu 3,2% e recuperou parte da perda de 3,9% de julho. Vale destacar os efeitos da greve dos caminhoneiros nos meses de maio (-10,2%) e junho (15,4%) nesse segmento.

Os demais resultados positivos vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (2,2%, recuperando integralmente a perda de 1,1% em julho) e de outros serviços (1%, recuperação parcial da perda de 3,0% em julho).

Por outro lado, os serviços de informação e comunicação (-0,6%) e os prestados às famílias (-0,8%) tiveram influência negativa, com o último devolvendo parte do crescimento de julho (4,1%), quando recuperou a perda de 4% acumulada entre os meses de maio e junho.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para o volume de serviços avançou 1,3% no trimestre encerrado em agosto de 2018 frente ao mês anterior, eliminando, assim, a queda verificada no trimestre terminado em julho (-0,2%) e alcançado a taxa mais intensa da série histórica.

Setores

Entre os setores, o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,4%) teve a expansão mais intensa, após registrar variação negativa (-0,2%) em julho. Os demais resultados positivos vieram dos segmentos de serviços profissionais, administrativos e complementares (0,5%) e outros serviços (0,5%), ambos recuperando parte das perdas de julho (-0,6% e -0,7%, respectivamente). Já os serviços prestados às famílias (0%) e os serviços de informação e comunicação (-0,1%) mantiveram-se estáveis em julho e agosto.

Em relação a agosto de 2017, o setor de serviços cresceu 1,6%, com avanço em três das cinco atividades e em 47% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre as atividades, os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (4,6%) exerceram a principal influência positiva. Os outros impactos positivos vieram dos serviços prestados às famílias (5,0%) e de outros serviços (1,3%).

Em sentido oposto, a contribuição negativa mais relevante ficou com os serviços de informação e comunicação (-1,1%). O ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,3%) também recuou.

O acumulado do ano recuou 0,5%, com taxas negativas em três das cinco atividades e em 56,6% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre as atividades, os serviços de informação e comunicação (-1,7%) e os profissionais, administrativos e complementares (-2%) exerceram os principais impactos negativos.

O outro setor que também recuou foi o de serviços prestados às famílias (-0,9%). Por outro lado, as contribuições positivas ficaram com os segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (1,3%) e de outros serviços (2,3%).

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