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Esporte O sobrenome Schumacher pode retornar à Fórmula 1. Mick Schumacher, filho do heptacampeão mundial, voltou a colocar em evidência o nome do pai nas últimas semanas

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"O que ele fez foi extraordinário", disse Mick Schumacher sobre a carreira do seu pai na Fórmula 1. (Foto: Reprodução/Instagram)

Mick Schumacher, filho do heptacampeão mundial Michael Schumacher, voltou a colocar em evidência o nome do pai nas últimas semanas e acabou se tornando aposta quase certa para a categoria no futuro. “Sim, é meu objetivo me tornar piloto da Fórmula 1”, disse Mick, em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo.

O piloto de 19 anos, no entanto, diz não ter pressa para chegar ao palco no qual seu pai se consagrou em 19 temporadas. “Acredito que é preciso fazer isso passo a passo, sempre aprendendo e construindo. O ano em que isso vai acontecer não é importante”, destacou.

Mick passou a ganhar atenção internacional recentemente em razão da conquista da F-3 Europeia, seu primeiro título da carreira. Não bastasse o peso do sobrenome, outro fator contribuiu para levar Mick ao noticiário esportivo: a coincidência com a trajetória esportiva do pai, que conquistara o mesmo troféu há 28 anos.

“Para ser honesto, precisei de um tempo para compreender o que conquistamos. É uma sensação incrível vencer a F-3, acredite”, comemorou Mick, em referência à categoria que está dois degraus abaixo da F-1. “Esta é uma categoria muito competitiva. Houve uma batalha muito dura e que exigiu muito trabalho. Nunca deixamos de acreditar em nós mesmos e continuamos a trabalhar para seguir evoluindo, o que foi compensado no final.”

Mick iniciou sua carreira no automobilismo em 2008, no kart, como é de costume entre os jovens pilotos na modalidade. Na época, usava o sobrenome de solteiro da mãe – Mick Betsch – para evitar maior atenção do público e da mídia. Pôde, assim, ter um início discreto em sua trajetória, sem a sombra das comparações com o pai.

A fama, contudo, ele alcançou neste ano. Mas a discrição permanece. Pouco se sabe sobre a vida pessoal do piloto. O mesmo acontece com o estado de saúde do seu pai, que virou um dos maiores mistérios do esporte mundial após o grave acidente de esqui em dezembro de 2013. Os rumores são variados e a família não revela como está o recordista de títulos da F-1.

Mick se esquiva de perguntas sobre o pai. Ao ser questionado sobre o papel dele no estímulo à sua carreira, ele evitou citar o heptacampeão. “Na minha memória, sempre quis correr, desde que era criança. Eu meio que cresci me divertindo com o kart e pilotando. E, para mim, continua sendo assim: divertido”, afirmou.

Ele, porém, não nega a importância de Michael em sua trajetória. “Meu pai é o meu ídolo. Ele é o melhor”, disse o piloto, que nasceu na Suíça, onde mora com sua família.

As semelhanças com o pai ainda são consideradas precoces. A boa campanha na F-3, com oito vitórias, sendo cinco consecutivas, e 14 pódios, já estimula alguns pilotos a fazerem comparações entre o estilo de Mick e o do pai. Para isso, também contribui episódio no ano passado, em que o filho guiou a mesma Benetton de Michael no tradicional circuito de Spa-Francorchamps, pouco antes do GP da Bélgica. Era uma homenagem aos 25 anos da primeira vitória do pai na categoria.

“Provavelmente teremos um Schumacher de volta à Fórmula 1, em parte por causa do nome, mas também porque ele está fazendo um grande trabalho”, diz Lewis Hamilton, o mais novo pentacampeão da categoria. “Obviamente ele herdou o talento do pai, assim como Keke e Nico Rosberg.”

A boa evolução – na primeira temporada na F-3 foi apenas o 12.º – também rendeu elogios por parte do chefe de Hamilton na Mercedes, Toto Wolff. O carro pilotado por Mick conta com motores da equipe alemã. “Sua performance na segunda metade do ano foi impressionante. Ele mostrou que tem aquilo que é necessário para se tornar um dos grandes no nosso esporte.”

Sem vínculos com academias de jovens pilotos dos grandes times da Fórmula 1, o filho de Schumacher também já entrou no radar da Ferrari. “Vamos deixá-lo se divertir por enquanto. Sempre digo que jovens pilotos devem se manter focados, mas ao mesmo tempo devem se divertir e amadurecer devagar, mas com rumo. Aí, depois vamos falar sobre o seu futuro. Como você poderia dizer ‘não’, em Maranello, a alguém com um sobrenome como esse?”, admite Maurizio Arrivabene, chefe do time italiano.

Mick ainda não definiu em qual categoria correrá em 2019. Poderá fazer nova temporada na F-3 ou subir um degrau, para a GP3 ou mesmo para a F-2, que é a antessala da F-1. Mas seu desembarque na principal categoria do automobilismo mundial deve ser apenas questão de tempo.

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