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Brasil O Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus para ex-ministro da Agricultura gaúcho

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Geller ficou inelegível por oito anos após ter sido acusado de utilizar a conta bancária do filho para esconder gastos de uma campanha eleitoral. (Foto: Reprodução)

O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Nefi Cordeiro concedeu habeas corpus para revogar as prisões temporárias do ex-ministro da Agricultura Neri Geller e do ex-secretário de Defesa Agropecuária Rodrigo Figueiredo. Eles são investigados na operação Capitu, da Polícia Federal, que apura supostos pagamentos a servidores públicos e agentes políticos que atuavam direta ou indiretamente no Ministério da Agricultura entre 2014 e 2015.

Cordeiro também mandou soltar o empresário Joesley Batista, um dos donos da empresa J&F, bem como três ex-executivos da empresa: Ricardo Saud, Demilton Antonio de Castro e Florisvaldo Caetano de Oliveira. Foram soltos ainda Mauro Luiz Rodrigues de Souza, Ildeu da Cunha Pereira, Mateus de Moura Lima Gomes, José Francisco Franco da Silva Oliveira, Cláudio Soares Donato, Waldir Rocha Pena, João Lúcio Magalhães Bifano, Antônio Eustáquio Andrade Ferreira, Marcelo Pires Pinheiro e Fernando Manuel Pires Pinheiro.

Segundo comunicado do órgão, ao analisar os pedidos de liberdade, o relator no STJ constatou que houve excesso nas ordens de prisão. “Nefi Cordeiro explicou que esconder fatos hoje não significa que se prejudique a colheita de provas, mesmo investigatórias, do limite fático já revelado e criminalmente perseguido. O ministro lembrou que o crime de quase cinco anos atrás e a indicada destruição de provas, em 2015, não são fatos recentes para justificar a prisão cautelar”, informou o STJ.

Operação

A operação apura um suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura entre 2013 e 2014 e é um desdobramento da Lava-Jato. As investigações foram baseadas na delação do doleiro Lúcio Funaro, apontado como operador do MDB. Foram presos na ação Antônio Andrade (também ex-ministro da Agricultura), Rodrigo Figueiredo (ex-secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, que já conseguiu liberdade), o empresário Joesley Batista e mais 13.

Além de Mato Grosso, a operação cumpriu mandados no Distrito Federal, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraíba.

Neri é investigado por suposta participação em um esquema de corrupção no Ministério da Agricultura durante o governo da presidente Dilma Rousseff (PT).

Após a prisão, Geller foi levado para a delegacia da PF e, posteriormente, encaminhado para a Penitenciária Major Eldo de Sá Corrêa, a Mata Grande, por não ter nível superior.

Neri Geller estava hospedado em um hotel porque participaria de um evento agropecuário em Rondonópolis e, por volta de 6h, três agentes da PF chegaram ao local em carro descaracterizado, ou seja, sem o nome da instituição, e o levaram em cumprimento a um mandado de prisão temporária.

Ele esteve à frente do Mapa entre março de 2014 a dezembro de 2015, período em que teriam ocorrido supostos pagamentos de propina a servidores públicos e agentes políticos.

Neri foi eleito no primeiro turno das eleições de 2018 com mais de 73 mil votos.

 

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https://www.osul.com.br/o-superior-tribunal-de-justica-concedeu-habeas-corpus-para-ex-ministro-da-agricultura-gaucho/ O Superior Tribunal de Justiça concedeu habeas corpus para ex-ministro da Agricultura gaúcho 2018-11-12
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