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Brasil O Supremo homologa a delação de um dos mais longevos presos da Lava-Jato, Léo Pinheiro, que acusou Lula

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Pinheiro está preso desde setembro de 2016 e já foi condenado em cinco ações penais da Lava-Jato em Curitiba. (Foto: Reprodução de vídeo)

​Principal acusador do ex-presidente Lula no caso do triplex em Guarujá (SP), o ex-presidente da OAS Léo Pinheiro teve o seu acordo de delação homologado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e entrou com um pedido para sair da cadeia.

Pinheiro está preso desde setembro de 2016 e já foi condenado em cinco ações penais da Lava-Jato em Curitiba (PR). Ele vinha tentando firmar um acordo com as autoridades desde 2015. Em 2017, mesmo sem compromisso válido, decidiu dar detalhes do esquema de corrupção na Petrobras à Justiça em troca de redução de pena.

Em depoimento ao ex-juiz Sérgio Moro, imputou crimes a Lula e disse que reformou e reservou um apartamento triplex em Guarujá como contrapartida a benefícios obtidos na Petrobras. Essas declarações foram fundamentais para a condenação de Lula nesse processo, pelo qual cumpre pena por corrupção e lavagem em Curitiba desde o ano passado.

Em documento encaminhado a uma Vara Federal que administra o cumprimento da pena, a defesa pede o benefício imediato da prisão domiciliar. O conteúdo dos depoimentos permanece sob sigilo, e é incerta a abrangência dos relatos feitos pelo empresário.

No início deste mês, uma polêmica sobre a inclusão de depoimentos na versão final do acordo enviado ao Supremo provocou um racha na PGR (Procuradoria-Geral da República). No último dia 4, o grupo de trabalho no órgão responsável Lava-Jato pediu demissão coletiva citando “grave incompatibilidade de entendimento” com a procuradora-geral Raquel Dodge.

Em um grupo de procuradores ligados à Lava-Jato, houve comentários ligando a iniciativa de demissão ao possível arquivamento, por Dodge, de trechos da delação com referências ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e ao presidente do STF, Dias Toffoli. Raquel Dodge deixará o cargo na próxima semana.

O acordo já tinha sido firmado com a Procuradoria-Geral no fim do ano passado, mas ficou retido nas mãos de Dodge.Diante da demora da PGR para enviar a delação ao Supremo nos últimos meses, a defesa de Léo  Pinheiro chegou a peticionar ao ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato na Corte, alertando sobre esse caso.

No início deste ano, Léo Pinheiro fez acusações contra um dos principais nomes do Judiciário em seus depoimentos – que pode não estar na versão final, enviada para homologação. O empreiteiro afirmou que pagou R$ 1 milhão em propina ao ministro Humberto Martins, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), em troca de ajuda com um recurso que tramitava na Corte. Martins atualmente é o corregedor nacional de Justiça.

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https://www.osul.com.br/o-supremo-homologa-a-delacao-de-um-dos-mais-longevos-presos-da-lava-jato-leo-pinheiro-que-acusou-lula/ O Supremo homologa a delação de um dos mais longevos presos da Lava-Jato, Léo Pinheiro, que acusou Lula 2019-09-13
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