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Esporte O técnico do Grêmio, Renato Portaluppi, só apareceu no terceiro dia do curso da CBF e já avisou que faltará mais aulas na próxima semana

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O técnico do Grêmio condenou qualquer ato racista nos estádios. (Foto: Lucas Uebel/Grêmio)

Renato Portaluppi só apareceu no terceiro dia do curso para receber a Licença PRO da CBF Academy. E já avisou: vai se ausentar mais vezes na próxima semana, já que não quer passar as férias em uma sala de aula. Para relativizar o conceito de assiduidade, o técnico do Grêmio “joga com o regulamento embaixo do braço”, como diz a expressão futebolística.

Ele nunca foi fã dessa conversa de estudar. Mas Renato precisou se matricular para cumprir o que foi estabelecido pelo licenciamento de clubes da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) – projeto que estabelece requisitos para participação dos clubes na Série A.

Em documento publicado pela entidade, “todos os treinadores das equipes principais deverão apresentar a Licença Honorária, Licença Pro ou Licença A para treinadores emitida pela CBF, ou, então, estar matriculado no curso para obtenção de licença” em 2019.

Renato não tem certificação alguma e precisava cumprir a determinação, já que continuará no Grêmio por mais um ano. Mas, como a brecha do texto permite, ele não precisa ser um aluno brilhante, tampouco assíduo. Basta estar matriculado.

As faltas desta semana deverão ser compensadas em algum momento. A obtenção do diploma será atrasada. Mas Renato não mostra um pingo de preocupação.

“A aula é boa. Agora amanhã vocês vão me ver na praia de novo. Não tenho nada contra o curso, pelo contrário. Minhas férias são minhas férias. Eu trabalho o ano todo. Eu vivo dentro de aviões, dentro de hotéis, para chegar nas minhas férias para curtir minha família, meu chope, meu futevôlei, meus amigos. E tenho que ficar dez dias numa sala de aula? Não, não… Não vai dar certo”, disse o treinador nesta quinta (6).

Renato contestou o período do curso. Mas a CBF vê uma lógica diferente. O período das férias, pelo que crê a entidade, é aquele em que os treinadores têm disponibilidade de tempo para a imersão necessária nas aulas presenciais. Por isso, os módulos das licenças A e PRO acontecem em dezembro. Durante o ano, os alunos ainda cursam disciplinas na modalidade à distância e cumprem horas de estágio.

O que pode gerar uma pressão para Renato acelerar o curso é a exigência da Conmebol de que os técnicos dos clubes participantes da Libertadores tenham a certificação mais alta da respectiva federação. Segundo Maurício Marques, coordenador da CBF Academy, isso será em 2021.

Mesmo sem ter se sentado no banco escolar da CBF antes, Renato Portaluppi já chegou credenciado para participar do nível mais alto do curso. Isso se deve por ele ter superado a pontuação mínima estabelecida em convenção da Conmebol, que premia técnicos pelos anos de experiência e títulos conquistados. Renato, frise-se, é campeão da Libertadores.

 

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