Esporte O técnico Felipão não renovará o seu contrato com o Evergrande, da China, depois de quase três anos no cargo. Seu vínculo terminará no dia 30 de novembro
Por Redação O Sul | 19 de outubro de 2017
No dia 30 de novembro, o técnico gaúcho Luiz Felipe Scolari encerrará o seu contrato com o time Guangzhou Evergrande, da China, após dois anos e meio no cargo. Ele já avisou a diretoria do clube chinês que não vai renovar o seu vínculo. Neste domingo, o Evergrande pode conquistar seu terceiro título da Liga Nacional sob a batuta do brasileiro.
Em reunião com representantes do clube chinês, Felipão disse que seu trabalho estava concluído. Ele foi um dos poucos que ficaram até o fim daquela leva de brasileiros seduzidos pelos contratos milionários do futebol chinês. O Evergrande tentará, sob seu comando ainda, o terceiro título consecutivo da liga. O seu time tem seis pontos de vantagem para o Shanghai, do técnico português André Villas-Boas.
Apesar do bom retrospecto do gaúcho, Manzano, que comanda o Shangai Shenhua, é o principal favorito para substituí-lo. O sueco Sven-Goran Eriksson, vice-campeão da última temporada com o Shangai SIPG, seria outro treinador cotado. Mas o comandante se antecipou e descartou a possibilidade.
Felipão foi para a China em junho de 2015. Se conseguir dar mais uma volta olímpica, chegará a sete conquistas: três ligas nacionais, duas supercopas, uma Copa da China e mais uma Liga da Ásia. O comandante ainda não tem destino certo. Mas o treinador não voltará ao futebol brasileiro neste momento. A sua disposição seria a de encerrar o ano com a família e tentar se recolocar fora do País. Não está descartada a possibilidade de o treinador assumir alguma Seleção para a Copa do Mundo da Rússia.
Trajetória
Em maio, Scolari recebeu uma proposta para ser treinador do Valencia, mas não quis romper o contrato que tinha na China. Pentacampeão mundial com a Seleção Brasileira em 2002, ele ficou marcado também por ser o técnico no vexame de 7 a 1 sofrido para a Alemanha, na Copa do Mundo de 2014, no Mineirão.
No Brasil, fez histórias por Palmeiras, Grêmio e Cruzeiro, conquistando os principais títulos do futebol brasileiro e do continente sul-americano. Em janeiro de 2016, ele chegou a ser cogitado para assumir o comando da Seleção da China, depois que o francês Alain Perrin foi demitido do cargo. A notícia foi veiculada pelo jornal “Changjiang Daily”, que também citou chances para o espanhol Gregorio Manzano e para o italiano Marcelo Lippi, que acabou sendo o escolhido.
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