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Cultura Colisão no espaço! Telescópio Hubble flagra choque entre galáxias

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A interatividade entre as galáxias NGC 4885 e NGC 4490 formou novas estrelas. (Foto: Reprodução)
O telescópio espacial Hubble, uma das principais ferramentas da Nasa, a agência espacial norte-americana, enviado ao espaço em 1990, registrou o encontro de duas galáxias. A interação ocorreu entre a galáxia regular NGC 4885 e sua galáxia vizinha, a NGC 4490 (fora da imagem), ambas descobertas pelo astrônomo William Herschel em 1788.

Ainda conforme a agência, esse “cabo de guerra” entre as duas galáxias vem sendo travado há milhões de anos. Agora, elas estão localizadas a apenas 24 mil anos luz de distância uma da outra.

A interação entre as duas, além de arruinar a estrutura espiral original e ordenada da galáxia NGC 4485 e transformá-la em uma estrutura irregular, criou condições para a formação de novas estrelas. Ou seja: no lugar de causar a destruição total das galáxias, ajudou a enriquecer o ambiente cósmico.

De acordo com a agência, a imagem foi capturada pelo Wide Field Camera 3 (WFC3), um dos equipamentos mais avançados do telescópio.

Após o fenômeno, a galáxia NGC 4490 interrompeu a atração ordenada de estrelas, gás e poeira, dando origem a uma região com estrelas recém-nascidas, quentes e azuis. Ambas as galáxias criam ondulações internas de gás e poeira de alta densidade – e é essa atividade que é responsável pela formação das estrelas.

A imagem capturada pela WFC3 do Hubble adiciona luz através de dois novos filtros. Segundo a agência, os novos dados fornecem mais informações sobre a complexidade da evolução da galáxia.

Simulação de colisão

Vez ou outra surge a notícia de um asteroide que passará próximo da Terra. Mas, e se o corpo celeste representasse um perigo real, estaríamos preparados?

Uma recente simulação da Nasa demonstrou os esforços de agências espaciais de todo o mundo para “derrotar” um asteroide que atingiria a cidade de Denver, nos Estados Unidos. O problema é que os cientistas acabaram destruindo Nova York como consequência de salvar Denver, cidade que fica a mais de 2 mil quilômetros de distância do alvo inicial.

O teste foi realizado durante a Conferência Anual de Defesa Planetária da Nasa, que reuniu agências espaciais de todo o mundo, como a FEMA (Agência Federal de Gestão de Emergências). A simulação começou com a descoberta do fictício PDC 2019, que tinha apenas uma chance em 50 mil de atingir a Terra. O corpo celeste estava longe graças à órbita excêntrica que o estava levando, em um primeiro momento, a uma distância 18 vezes maior do que o espaço que separa a Terra da Lua. Nenhum perigo até aí.

Mas, à medida em que os anos imaginários se passavam na simulação, as chances de impacto aumentavam constantemente até o momento em que os cientistas tiveram a certeza de que o asteroide de 180 metros de largura atingiria a Terra.

A localização do impacto foi inicialmente determinada como próxima à cidade de Denver, no Estado americano do Colorado. Os pesquisadores determinaram que a cidade enfrentaria condições “de sobrevivência impossível”, ressaltando que até mesmo grãos de areia explodiriam.

Então, a primeira decisão dos cientistas foi atirar naves espaciais no asteroide na esperança de desviá-lo – na vida real, a Nasa está preparando uma missão de “impacto cinético”, chamada DART.

Inicialmente, o plano havia funcionado, mas a alegria não durou muito tempo: um fragmento de 200 metros se soltou do asteroide e atingiria o Central Park, em Nova York, em apenas 10 dias. Na simulação, o corpo celeste pegaria fogo a 1,6 km acima da cidade, produzindo uma explosão com tanta energia quanto uma arma nuclear.

O impacto em Nova York tornaria os bairros de Manhattan, Brooklyn, Bronx, Queens e alguns quarteirões de Nova Jersey e Nassau County inabitáveis. O distrito de Staten Island, entretanto, teria sido poupado – mas a região deixaria de existir em pouco tempo.

 

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