Quarta-feira, 24 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 1 de junho de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
O ministro dos Esportes, Leonardo Picciani, fará um tour internacional às pressas a partir de sábado, por sete dias. Vai para Londres (Reino Unido) e Nova York (EUA), concederá entrevista aos principais jornais e termina o roteiro na sede da ONU, no dia 11. Dia 9, passa por Washington (EUA) para dar as boas-vindas em uma festa da comitiva olímpica norte-americana, que prepara embarque para o Rio de Janeiro. A pauta é única: “Dar uma mensagem positiva ao mundo de que está tudo bem e não há epidemia de zika”, diz à Coluna.
Campanha do mal
O COI e o COB identificaram forte divulgação internacional sobre a epidemia de zika e o risco à saúde dos atletas estrangeiros. Alertaram o ministro. É terrorismo psicológico.
Força Nacional
Outra missão de Picciani é explicar que o Rio terá a segurança reforçada durante os jogos. O caso do estupro coletivo na menor chocou a comunidade esportiva mundial.
Van do terror
Os yankees lembram outro caso: em 2013, uma turista norte-americana foi estuprada oito vezes por cinco homens dentro de uma van no Rio. Na frente do namorado estrangeiro.
Lotou o baú
Na véspera da saída da presidente Dilma do cargo, um caminhão baú parou na porta da nova sede do Banco do Brasil, na Asa Norte, e levou mais de 20 “CPUs” de computadores da Diretoria de Governo. Eram do departamento onde foi gerido o programa de Dilma para pressionar os bancos a reduzirem os juros em 2013.
Que dupla
À época, o agora presidente do BB, Paulo Cafarelli, era braço-direito do ministro da Fazenda, Guido Mantega, “sócio” de Dilma no aperto aos bancões.
Revolta na CGU
Não satisfeitos com a queda do ministro Fabiano Silveira, os servidores da antiga CGU (Controladoria-Geral da União) continuarão mobilizados. Os grupos estão divididos, mas com o mesmo propósito de reforçar o órgão. A turma de Brasília, em parte, gostou da migração da pasta para ministério. As regionais querem a volta da estrutura CGU.
Escalação
Os servidores mandaram recado ao presidente Temer de que aceitam um nome de carreira para ministro, com expertise e perfil técnico, e não mais indicação política. Os ministros palacianos de Temer insistem em promover um nome político.
Espiões
O governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, desconfia de que está sendo seguido. Não pela Polícia Federal. Por detetives particulares.
Perdeu, patroa
A ex-ministra Kátia Abreu perdeu o controle da CNA (Confederação Nacional da Agricultura), que presidiu e onde fez o sucessor. Amigos do agronegócio lhe viraram as costas após ela insistir em ficar ao lado de Dilma Rousseff. Deram-lhe duas chances de se dissociar da presidente mal-avaliada, e Kátia não arredou pé. CNA e Kátia romperam de vez.
Bola dividida
Há um racha no governo Temer sobre a legalização dos jogos. O senador aliado Blairo Maggi, relator, e o ministro do Turismo, Henrique Alves, são a favor. Mas José Serra (Relações Exteriores), Osmar Terra (Desenvolvimento Social) e Ronaldo Nogueira (Trabalho) são contra.
Ouvidos atentos
A Secretaria de Segurança do STF continuou as varreduras sigilosas nos gabinetes dos ministros. Mas não acionou a Polícia Federal para descobrir e investigar quem instalou a escuta ambiental no gabinete do ministro Luis Barroso.
Contrapeso prévio
Circula no Congresso que os vazamentos dos áudios de Sérgio Machado que prejudicam senadores do PMDB são um aperitivo, e uma justificativa para a grande operação que vem aí, de cerco a Lula e a Dilma.
Tão perto, tão longe
Secretário-geral da AGU, Paulo Kuhn avisa que é servidor de carreira. Não nega que atuou no Jurídico do PR – com outros 20 advogados – mas cita que jamais teve contato com Valdemar da Costa e com a senadora Gleisi Hoffmann (PT).
Ponto Final
Waldir Maranhão (PP-MA) partiu para o Chile na sua primeira viagem internacional como presidente da Câmara dos Deputados. Fechou com Temer e vai ficando no cargo.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.