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Brasil O uso de maconha para a cura de doenças coloca em colisão diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária

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Jarbas Barbosa é o presidente da Anvisa. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

A questão do uso de maconha para pesquisa e medicina contrapõe diretores da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), segundo fontes da agência ouvidas pela coluna Direto da Fonte, do jornal Estado de S. Paulo. Jarbas Barbosa, presidente da Anvisa, deu um ultimato essa semana ao diretor de regulação, Renato Porto: se não levar o tema ao colegiado do órgão, não cuidará mais desse processo.

A discussão na diretoria colegiada é, segundo a agência, o primeiro passo para o debate público e a elaboração de normas. Pais, pacientes e associações que lutam pelo uso medicinal têm cobrado a ação.

Novas drogas psicoativas

A Anvisa sediou, entre os dias 15 e 17 de maio de 2018, a Segunda Reunião Regional de Novas Substâncias Psicoativas do Hemisfério Ocidental (Américas).

As NSP são substâncias desenvolvidas especificamente para burlar as medidas de controle aplicadas pelos países e são utilizadas como “drogas legais”, em alternativa a substâncias psicoativas já controladas.

O evento, coordenado pelo Unodc (Escritórios das Nações Unidas sobre Drogas e Crime), teve como objetivo discutir experiências no enfrentamento ao problema relacionado às NPS, com a troca de informações técnicas entre especialistas nacionais, regionais e internacionais.

Diversos países da região enfrentam dificuldades na identificação e no controle dessas substâncias, na mesma velocidade em que cresce sua síntese e distribuição. O conhecimento limitado sobre o desafio das NPS é hoje o maior motivador para que as autoridades desses países unam esforços para enfrentar o problema.

Durante a reunião, os especialistas realizaram apresentações e discussões de grupo sobre novas tendências, desafios na identificação e detecção de NSP, respostas legislativas e regulatórias, além de sistemas de alertas prévio. Como resultado, espera-se alcançar propostas para o monitoramento do tema e o fortalecimento das ações necessárias para o seu enfrentamento, com foco na região das Américas.

A abertura do evento foi realizada pelo diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, acompanhado do Representante do Unodc no Brasil, Rafael Franzini, do diretor do Departamento de Assuntos de Defesa e Segurança do Ministério das Relações Exteriores, embaixador Nelson Tabajara, do secretário nacional de Políticas sobre Drogas, Humberto Viana Filho, e do chefe da Seção Científica e de Laboratórios do Unodc, Justice Tettey.

Farmacovigilância

A GFARM (Gerência de Farmacovigilância da Anvisa) realizou na quarta-feira a 1ª Câmara Técnica de Farmacovigilância, com o objetivo de assessorar a Gerência-Geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da agência, no âmbito da Farmacovigilância.

O encontro teve início com a apresentação das atividades da GFARM e com o delineamento do atual contexto de atividades, oportunidades e desafios pelo Gerente de Farmacovigilância, Marcelo Vogler de Moraes. “Esta troca de informações da Câmara Técnica é importante para que possamos desenvolver e fortalecer os processos de trabalho em Farmacovigilância, tais como observância à notificação de eventos adversos e à análise dessas notificações, além de promover a melhoria de aspectos técnicos, humanos e estratégicos”, explicou o gerente.

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