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Brasil O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, critica a ação do Ministério Público na investigação que envolve o senador eleito Flávio Bolsonaro

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Mourão adotou a linha que vem sendo colocada em prática pelo Planalto: a tentativa de distanciamento do caso. (Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O vice-presidente da República, Antonio Hamilton Mourão, criticou a atuação do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) na investigação que envolve o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). Mourão disse neste sábado (19) que falta “foco” ao MP e que existe “sensacionalismo” e “direcionamento” na investigação envolvendo o filho primogênito do presidente da República e o ex-assessor e ex-motorista Fabrício Queiroz. Mais cedo, o futuro líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir (GO), chamou MP do Rio de covarde e defendeu Flávio Bolsonaro.

“São várias pessoas investigadas nessa operação, na Furna da Onça. As quantias que estavam ligadas ao Flávio eram as menores. As maiores, se não me engano, eram ligadas a um deputado do Partido dos Trabalhadores. E ninguém está falando nisso. Eu acho que está havendo algum sensacionalismo e direcionamento nesse troço. Por causa do sobrenome. Não pela imprensa, que revela o que chega às mãos dela. O Ministério Público tem de ter mais foco nessa investigação”, afirmou o vice-presidente.

Distanciamento do caso por parte do governo

Mourão adotou a linha que vem sendo colocada em prática pelo Planalto: a tentativa de distanciamento do caso por parte do governo. “Esta é uma questão do Flávio Bolsonaro, não tem nada a ver com o governo federal. Esse assunto pertence ao Flávio e aos assessores dele. Vamos aguardar os esclarecimentos que tiverem de ocorrer por parte dele mesmo e da própria investigação que está em curso”, disse o vice-presidente.

Mourão afirmou ainda que “a normalidade será mantida” durante o seu exercício na Presidência. Bolsonaro embarca neste domingo (20) rumo ao Fórum Econômico Mundial em Davos, Suíça, e lá permanece até quinta-feira (24). No período, Mourão exercerá a Presidência no Brasil. “Para que existe o vice-presidente? Para que quando o presidente se afaste, a normalidade seja mantida”, destacou Mourão.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tentará a reeleição ao posto e que já conta com o apoio da bancada do PSL, afirmou que o agravamento da crise envolvendo Flávio Bolsonaro não deve contaminar o andamento de pautas prioritárias do governo no Congresso, como a proposta de reforma da Previdência. “Não acredito que haverá reflexo na pauta”, disse Maia por mensagem de celular.

 

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