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Brasil O vice-presidente Mourão diz que a nomeação de Marun foi “prêmio”, “não foi ética” e defende que Bolsonaro reveja ato

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O presidente Jair Bolsonaro e o vice Hamilton Mourão durante a posse. (Foto: Reprodução/TV)

O vice-presidente, Hamilton Mourão, classificou como um “prêmio” de Michel Temer a Carlos Marun a nomeação do ex-ministro emedebista para Itaipu Nacional. Na avaliação do vice, “não é ilegal, mas não foi ética”.

Mourão disse que, na reunião ministerial desta quinta-feira (3), o assunto pode ser discutido. Ele defende que o ato seja revisto. O presidente Jair Bolsonaro já disse que vai passar um pente-fino nas decisões do antecessor.

“Pode não ser ilegal, mas não foi ética. Todo mundo sabe que o ex-presidente fez isso como prêmio. Depende (a anulação do ato ou não) do presidente, amanhã (quinta-feira) na reunião ministerial pode ser um tema, Onyx ficou de levar o que precisa ser feito”, disse Mourão. Ele diz que vai argumentar pela anulação do ato.

Nesta quarta-feira (2), Carlos Marun entregou o cargo na Secretaria de Governo ao seu sucessor, general Carlos Alberto dos Santos Cruz. Durante solenidade de transmissão de cargo no Palácio do Planalto, Marun elogiou a gestão de Michel Temer. Disse que o emedebista aprendeu a navegar na “tempestade” e ressaltou que a gestão que se encerrou recuperou o País. “Saímos coma sensação não só do dever cumprido, mas também da vitória”, declarou Marun.

Atribuições

Determinado a não ser um “vice decorativo” na Esplanada, o vice-presidente, general Hamilton Mourão, não recebeu do presidente Jair Bolsonaro nenhuma atribuição no novo governo. A gestão Bolsonaro publicou na terça-feira uma medida provisória em que formaliza a estrutura da nova máquina federal, com 22 ministérios. A vice-presidência não é designada por Bolsonaro para atuar em nenhuma área, em nenhum programa e em nenhuma função no próprio Palácio do Planalto.

Em outubro, quando Bolsonaro ainda estava em campanha no segundo turno da eleição, Mourão disse que estava se preparando para não ser um “vice decorativo”. O general afirmou que estaria dentro do Palácio do Planalto, em sala ao lado da do presidente da República, com participação efetiva no governo Bolsonaro.

“Eu me vejo como um assessor qualificado do presidente, um homem próximo ali, junto dele, dentro do Planalto, ali do lado dele, nossas salas serão juntas. Não seremos duas figuras distantes, como já aconteceu, um para o lado e o outro para o outro lado. Aquelas reuniões que ocorrem ali, eu estarei presente”, disse Mourão.

As salas da Vice-Presidência funcionam num anexo do Palácio do Planalto, e não nos andares da Presidência. Mourão esperava que Bolsonaro delegasse a ele funções de liderança no governo: “Posso atender à necessidade de coordenar trabalhos que sejam interministeriais. Ele pode me delegar essa tarefa. Por exemplo, em projetos de infraestrutura, de parceria público-privada, coisas que a gente tenha algum conhecimento”.

A Medida Provisória publicada nesta terça-feira mostra que nada saiu como o esperado para o vice. Os projetos de parceria público-privada ficaram com a Secretaria de Governo, chefiada pelo general Santos Cruz.

Já a “coordenação e integração das ações governamentais” da máquina ficou com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que também atuará na “avaliação e no monitoramento da ação governamental e da gestão dos órgãos e das entidades da administração pública federal”, outra área desejada por Mourão.

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