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Brasil O vídeo de comemoração dos 30 anos de fundação do PSDB não mostra o senador Aécio Neves

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Tucanos comandarão os Executivos estaduais de São Paulo, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. (Foto: Divulgação/PSDB)

O vídeo comemorativo dos 30 anos de fundação do PSDB não inclui o senador Aécio Neves (PSDB-MG), que comandou o partido entre 2013 e 2017, período no qual foi o candidato da legenda na eleição presidencial de 2014 – ele acabou derrotado no segundo turno pela petista Dilma Rousseff.

Sem comparecer à cerimônia alusiva à data, realizada em Brasília nessa terça-feira, o parlamentar também não gravou um depoimento para o material. Aécio aparece apenas de relance, ainda jovem, ao lado do avô Tancredo Neves, em um registro da época da campanha das “Diretas Já”, em 1984. Tancredo morreu em abril de 1985, quase três anos antes da fundação da sigla tucana.

Aécio se afastou da presidência do PSDB após ter sido gravado pelo empresário Joesley Batista (dono do conglomerado empresarial JBS/Friboi) ao pedir R$ 2 milhões. Por esse episódio, há dois meses ele se tornou réu no STF (Supremo Tribunal Federal) por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O vídeo abre com Mário Covas (1930-2001), ex-governador de São Paulo e um dos principais fundadores do PSDB, afirmando que a sigla surgiu como o “partido da esperança”. Depois, há um depoimento do ex-presidente Fernando Henrique (que governou o País por dois mandatos consecutivos, de 1995 a 2002): “O PSDB foi um partido que nasceu para dar rumo ao Brasil, sempre pensando no povo”.

Ressalta, ainda, a implantação do Plano Real, em 1994, quando Fernando Henrique era ministro da Fazenda do presidente Itamar Franco (PMDB), que assumira o cargo em lugar de Fernando Collor de Mello, afastado em 1992 por um processo de impeachment.

Também aparecem no vídeo o ex-governador de São Paulo Franco Montoro, primeiro a assinar a criação do PSDB, e ex-ministros do governo de FHC. Há depoimentos, ainda, do senador cearense Tasso Jereissati (que não compareceu à festa), do ex-governador goiano Marconi Perillo e dos líderes do PSDB no Congresso Nacional – Nílson Leitão (MS), da Câmara dos Deputados, e Paulo Bauer (SC), do Senado.

O vídeo encerrou com o depoimento do atual presidente da sigla e pré-candidato à Presidência da República, Geraldo Alckmin, ex-governador de São Paulo.

Senado

Apesar dos processos aos quais responde, Aécio Neves ainda dá sinais de que não está politicamente morto. Aos 58 anos de idade, ele (que também já governou o seu Estado por dois mandatos seguidos, de 2003 a 2010) colidera ao menos uma pesquisa de intenções de voto para o Senado em Minas Gerais.

O levantamento, realizado pelo Instituto DataPoder 360 e registrada na Justiça Eleitoral em Belo Horizontem aponta que ele tem 12% da preferência, empatado tecnicamente com a ex-presidenta Dilma Rousseff (PT), com o ex-prefeito de Juiz de Fora, Bruno Siqueira (MDB) e com Carlos Vianna (PHS).

A pesquisa ouviu 4 mil pessoas em 161 cidades mineiras, no período entre 20 a 22 de junho. De acordo com analistas, os números são emblemáticos ao apontaram que Aécio, caso mantenha a sua candidatura, tem boas chances de conquistar um segundo mandato em Brasília, onde está no cargo desde 2011.

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