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Brasil O WhatsApp notificou as agências envolvidas no envio de “fake news” contra o PT e pediu que sejam interrompidos os disparos massivos desse tipo de mensagem

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Aplicativo foi alvo de intensas polêmicas. (Foto: Reprodução)

O WhatsApp enviou uma notificação extrajudicial às agências Quickmobile, Yacows, Croc services e SMS Market determinando que parem de fazer envio de mensagens em massa e de utilizar números de celulares obtidos pela internet, que as empresas usavam para aumentar o alcance dos grupos no aplicativo, uma das mais populares redes sociais da atualidade. A empresa também baniu as contas do WhatsApp associadas a essas agências.

Outras agências do segmento, como a AM4, já estão sob investigação. As bases de usuários são fornecidas ilegalmente por empresas de cobrança, funcionários de operadoras telefônicas e outros meios. Caso seja comprovado o envolvimento nas irregularidades, elas serão notificadas.

Uma reportagem publicada na última quinta-feira pelo jornal “Folha de S.Paulo” mostrou que empresas bancaram uma campanha de mensagens anti-PT com pacotes de disparos em massa. A prática é ilegal, pois se trata de doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral, e não declarada. Esse comportamento também fere as regras do próprio WhatsApp.

Segundo a matéria da “Folha de S.Paulo”, empresas estão comprando pacotes de disparos em massa de mensagens contra o PT no aplicativo, e estariam preparando uma grande operação na semana que vem, a poucos dias do segundo turno das eleições. De acordo com o jornal, cada contrato chega a R$ 12 milhões e, dentre as empresas compradoras está a rede de lojas Havan, cujo proprietário é apoiador declarado de Jair Bolsonaro. A prática é ilegal, pois além de não declarada, envolve doação de campanha por empresas, vedada pela legislação eleitoral.

O envio de mensagens em massa com conteúdo eleitoral não é ilegal, desde que use a base de usuários dos próprios candidatos, ou seja, listas com nomes e telefones celulares de apoiadores que voluntariamente os cederam. No entanto, várias agências venderam bases de usuários obtidas com terceiros e segmentadas por região e perfil, de origem desconhecida – o que aumenta a lista de ilegalidades.

“Estamos tomando medidas legais para impedir que empresas façam envio maciço de mensagens no WhatsApp e já banimos as contas associadas a estas empresas”, informou o WhatsApp em nota distribuída à imprensa. A empresa também disse que usa tecnologia de ponta para detectar contas com comportamento anormal para que elas não possam ser usadas para espalhar mensagens de spam.

A direção do PT, partido do presidenciável Fernando Haddad, ingressou com uma ação no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para investigar o suposto financiamento ilegal de campanha por Jair Bolsonaro (PSL).

Haddad

Na quinta-feira, Haddad disse que se empenhará em levar à Justiça e à PF (Polícia Federal) provas de que Bolsonaro pediu pessoalmente a empresários que apoiassem atos contra a campanha petista, inclusive financeiramente. Para Haddad, existem maneiras de demonstrar a articulação de seu adversário com empresas para financiar e divulgar mensagens difamatórias contra o PT por meio das redes sociais.

Ainda de acordo com o petista, muitos indícios têm chegado agora à campanha do PT e esses dados serão endereçados aos órgãos investigadores. “O fio da meada a Polícia Federal vai ter. Ele deixou rastro e nós vamos atrás dele”, disse o presidenciável durante entrevista coletiva em São Paulo. Um dia antes, o comando do PT já havia pedido a investigação de Bolsonaro pelo que chamou de “fábrica de fake news”.

 

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