Quinta-feira, 25 de abril de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil A Odebrecht pagou suborno a funcionários para ter documentos sigilosos do governo e da Câmara dos Deputados

Compartilhe esta notícia:

A Odebrecht , segundo contaram delatores, ia aonde precisava, para conseguir informações privilegiadas. (Foto: Divulgação)

Documentos sigilosos saíam do Ministério da Fazenda para a Odebrecht. O delator Antônio de Castro Almeida contou que o servidor Flávio Dolabella repassava para a construtora atas do Cofig (Comitê de Financiamento e Garantia das Exportações). Com isso, ajudava a empresa a se preparar para conseguir financiamento de obras que seriam tocadas pela Odebrecht no exterior.

“A gente tomava ações administrativas gerenciais ali em função disso”, afirmou o ex-executivo. Ele disse ainda que o servidor recebia uma mesada da empresa. “O Flávio Dolabella recebia R$ 15 mil por mês”, disse.

O delator também contou que outra ajudante da Odebrecht foi a então secretária-executiva da Camex (Câmara de Comércio Exterior), subordinada ao Ministério da Indústria e Comércio Exterior. Lytha Spíndola, segundo Castro, atuava dentro do órgão pra agilizar os projetos de interesse da Odebrecht. Ele afirmou que o acerto era feito com o filho dela.

A Odebrecht , segundo contaram delatores, ia aonde precisava, para conseguir informações privilegiadas. A Câmara foi um desses lugares. Nesse caso, a ajuda teria vindo de um deputado que entregou documentos de sessões secretas da CPI da Petrobras.

O delator José de Carvalho disse que foi atrás do deputado João Bacelar (PR-BA) para conseguir o material. João Bacelar recebeu doações da empresa para as campanhas de 2006, 2010 e 2014. (AG)

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

Polícia Federal indicia a primeira-dama de Minas Gerais por corrupção
A polícia brasileira mata três suspeitos de assalto que rendeu 36 milhões de euros no Paraguai
https://www.osul.com.br/odebrecht-pagava-propina-por-documentos-sigilosos-governo-dizem-delatores/ A Odebrecht pagou suborno a funcionários para ter documentos sigilosos do governo e da Câmara dos Deputados 2017-04-24
Deixe seu comentário
Pode te interessar