Terça-feira, 19 de março de 2024

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Armando Burd Onde está a bússola?

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O vereador Airto Ferronato, do PSB, defende a criação do Regime de Previdência Complementar na Prefeitura de Porto Alegre para garantir o pagamento de futuras aposentadorias dos servidores. (Foto: Cassiana Martins/CMPA)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A 30 dias do início das campanhas eleitorais, candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais nada dizem sobre os graves problemas que enfrentarão como os caixas quebrados. Dedicam-se a compor alianças com partidos sem afinidades programáticas ou a buscar chances para ataques aos adversários. Há duas dúvidas. A primeira: os que concorrerão a cargos majoritários guardam a sete chaves planos que elaboraram e com os quais vão tirar os governos do abismo; 2ª) não sabem por onde começar a descascar os abacaxis de gestões fracassadas.

É bem mais provável que estejamos diante da segunda hipótese.

Troca necessária

Emissoras de rádio e TV devem substituir a palavra debate por encontro quando houver, no mesmo programa, a participação de mais de três candidatos. A fixação de um minuto para a pergunta, dois para a resposta e um minuto e meio para a tréplica impossibilita a exposição de ideias.

Quando o espaço de tempo é limitadíssimo, as intervenções viram uma colcha de retalhos com repetição de chavões. O máximo que conseguem é passar recados.

Frente a frente

A 26 de setembro de 1960, os eleitores norte-americanos assistiram ao primeiro debate transmitido em cadeia nacional de TV entre candidatos à Presidência. De um lado, o jovem e simpático senador democrata John Kennedy. Do outro, o sisudo republicano Richard Nixon, que não tinha a menor experiência com as câmeras. Esse confronto, que durou uma hora, foi decisivo para a vitória de Kennedy.

Voltando atrás

A votação sobre o pedido de impeachment contra o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior, que abriria a sessão plenária de ontem, será apreciada apenas depois do recesso parlamentar. A redefinição da pauta foi decidida no começo da tarde pela desembargadora Lúcia de Fátima Cerveira. Semana passada, liminar determinou que a admissibilidade do afastamento passasse à frente dos demais projetos.

Rodízio na tribuna

A partir das 14h40min de ontem, os vereadores abriram a discussão do projeto que cria o Regime de Previdência Complementar dos funcionários municipais. Muitos foram à tribuna. Às 17h30min, João Carlos Nedel se referiu como insanável o déficit de 700 milhões de reais em um dos regimes de previdência da Prefeitura. Às 18h20min, Airto Ferronato abriu o voto a favor. Lembrou ter entrado na carreira como servidor público em 1974. Como conhecedor da situação das finanças, defendeu que o projeto seja aprovado para garantir pagamentos no futuro.

Sessão suspensa

Às 18h30min, a sessão plenária foi interrompida, quando a vereadora Mônica Leal anunciou a morte do advogado Mathias Nagelstein, pai do presidente da Câmara, Valter Nagelstein. Entre outras funções, Mathias foi chefe da Casa Civil do governo Alceu Collares e juiz do Tribunal de Justiça Militar do Estado. Com o recesso, que começa hoje, a Câmara Municipal voltará às atividades a 1º de agosto. A pauta incluirá o aumento do IPTU.

Questão de escolha

Este mês, completam-se 15 anos da privatização da Companhia Municipal de Transportes Coletivos, que exigia o repasse anual de 500 milhões de reais da Prefeitura de São Paulo. Em Porto Alegre, a Carris retira 50 milhões por ano da Prefeitura e não tem jeito de sair do buraco.

Sem efeito

A 17 de julho de 1988, o presidente José Sarney baixou instrução: “Os dirigentes de autarquias ou de empresas estatais federais que estourarem as previsões do orçamento da União serão exemplarmente punidos.”

Sarney não foi obedecido e a gastança continuou.

Pagar? Nunca

Não foi a primeira vez que Sarney ameaçou com punições severas quem contrariasse suas determinações. Em julho de 1985, exigiu que 5 mil pessoas desocupassem imóveis do governo, onde moravam de forma irregular e sem pagar aluguel. Passados três anos, 50 por cento continuavam desobedecendo.

Bola fora

Com o fracasso na Copa, o futebol brasileiro não oferece mais heróis que sirvam de modelo coletivo. O show business das chuteiras, manipulado por cartolas, virou apenas uma conta bancária cada vez mais milionária.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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