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Mundo A ONU pede uma investigação “independente” para esclarecer as dez mortes ocorridas durante a votação da Assembleia Constituinte na Venezuela

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Venezuela foi marcada por confrontos em dia de votação. (Foto: Reprodução)

O Alto Comissariado da ONU (Organização das Nações Unidas) para Direitos Humanos condenou, nesta segunda-feira (31), a violência e as mortes durante a eleição da Assembleia Constituinte na Venezuela e pediu que se abram “investigações independentes” para determinar as circunstâncias que fizeram com que ao menos dez perdessem suas vidas.

O apelo vem dias depois de a Organização dos Estados Americanos (OEA) indicar que está coletando material para denunciar a Venezuela por crimes contra a humanidade no Tribunal Penal Internacional.

“Lamentamos que pelo menos dez pessoas tenham morrido na Venezuela no fim de semana, enquanto ocorriam protestos sobre a eleição para a Assembleia Constituinte”, declarou Elizabeth Throssell, porta-voz da ONU para Direitos Humanos.

“Pedimos investigações imediatas, efetivas e independentes, e pedimos que o governo coopere plenamente com essas investigações”, disse. “Estamos preocupados com o fato de as autoridades venezuelanas continuarem a violar o direito à manifestação pacífica, usando a violência para dispersar seus participantes”, completou a porta-voz.

“Pedimos às autoridades que suspendam o uso excessivo da força para reprimir protestos e que garantam que o direito de manifestar de forma pacífica seja respeitado”, insistiu Elizabeth, lembrando que a oposição também deve evitar o uso da força.

De acordo com a ONU, a informação de que casas estariam sendo alvo de operações violentas por forças de segurança é “profundamente preocupante”. “Pedimos que essas práticas ilegais cessem imediatamente.”

Sanção

O presidente venezuelano Nicolás Maduro rejeitou a sanção imposta pelos Estados Unidos após a votação de sua Assembleia Constituinte e disse que não recebe “ordens imperialistas”.

“Eu não obedeço ordens imperialistas, eu não obedeço governos estrangeiros, sou um presidente livre”, afirmou Maduro em reação ao congelamento de seus eventuais bens nos Estados Unidos anunciado pelo Tesouro do país.

Em mensagem na TV, Maduro opinou que as decisões do governo de Donald Trump evidenciam “a impotência, o desespero e o ódio” diante da votação de domingo para eleger os constituintes.

Maduro afirmou que recebeu as sanções porque convocou “eleições gerais para que o povo votasse livremente e escolhesse uma instituição como a Assembleia Nacional Constituinte”.

“É uma reação colérica porque o povo da Venezuela e seu presidente desobedeceram sua ordem de suspender a Assembleia Nacional Constituinte (…) mas o povo venezuelano decidiu ser livre.”

Washington adotou nesta segunda-feira (31) sanções jurídicas e financeiras contra o líder venezuelano, afirmando que “as eleições ilegítimas de ontem confirmam que Maduro é um ditador que ignora a vontade do povo venezuelano”. (Jamil Chade/AE e AFP)

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