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Polícia Operação nacional combate a pedofilia e a pornografia infantil nos 26 Estados e no Distrito Federal

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No Rio Grande do Sul, a Polícia Civil informou o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão. (Foto: PC-RS/Divulgação)

Sob a coordenação do Ministério da Justiça e Segurança Pública foi deflagrada, no início da manhã desta quinta-feira (28), a Operação Luz na Infância 4, com o objetivo de identificar autores dos crimes de abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes praticados na internet. A operação integrada envolveu as Polícias Civis do Distrito Federal e de 26 Estados. As informações são do Ministério da Justiça e da PC-RS (Polícia Civil do Rio Grande do Sul).

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, destacou os resultados obtidos com a atuação integrada em todo o País. Ao todo, foram mobilizados mais de 1.500 policiais para o cumprimento de 266 mandados de busca e apreensão de materiais relacionados a abuso e exploração sexual infantojuvenil.

É a Justiça e a polícia funcionando e protegendo os mais vulneráveis. Abuso e exploração sexual é um crime que não pode ser tolerado. É um crime grave que atinge o que temos de mais valioso na sociedade: a infância e a adolescência. Mostramos uma ação rigorosa contra esse tipo de prática, e, certamente, vamos realizar novas ações desta espécie”, disse o ministro.

Até as 16h desta quinta-feira (28), 137 pessoas haviam sido presas em flagrante em 24 unidades da federação na quarta fase da operação. Conforme Moro, a amplitude da investigação revela a importância da recém-criada Secretaria de Operações Integradas (Seopi), com o papel de coordenação de operações entre os órgãos de segurança pública federais e estaduais.

Pesquisas e investigações cibernéticas foram concentradas no Ministério da Justiça e Segurança Pública, e o material foi compartilhado com as autoridades estaduais. Esse tipo de crime merece o repúdio das autoridades policiais e do Ministério da Justiça e Segurança Pública”, enfatizou o ministro.

Os alvos foram identificados pela equipe do Laboratório de Inteligência Cibernética da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça, com base em informações coletadas em ambiente digital. O conteúdo com indícios suficientes de autoria e materialidade delitiva foi repassado às Polícias Civis – em especial, delegacias de proteção à criança e ao adolescente e de repressão a crimes informáticos. Por sua vez, as delegacias instauraram inquéritos policiais e solicitaram ao Poder Judiciário a expedição dos mandados de busca e apreensão.

O coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética da Diretoria de Inteligência da Seopi, delegado Alesandro Barreto, frisou a importância da troca de dados cibernéticos e de informações de inteligência na Operação Luz na Infância 4, a primeira operação integrada de investigação e repressão a crimes coordenada pela Seopi e envolvendo as polícias civis de todos os estados.

A perícia está nos Estados, junto aos agentes, em busca da materialidade dos crimes. Contamos com a parceria das agências de inteligência dos Estados, das secretarias estaduais de Segurança Pública, das polícias civis e das delegacias de proteção à criança e ao adolescente e de crimes cibernéticos”, frisou Barreto.

Todo o monitoramento nacional da operação, com dados em tempo real e cooperação com suporte técnico do Ministério da Justiça, foi conduzido, desde as primeiras horas do dia, no Centro Integrado de Comando e Controle Nacional do Ministério da Justiça em Brasília (DF).

Rio Grande do Sul

No Rio Grande do Sul, a Polícia Civil informou o cumprimento de seis mandados de busca e apreensão nos municípios de Alvorada, São Leopoldo, Passo Fundo, Cachoeirinha e Pelotas. Durante as ações, quatro pessoas foram presas e diversos objetos de prova foram apreendidos, como computadores, HDs, pendrives, CDs e outras mídias.

Em solo gaúcho, participaram das atividades policiais civis do Departamento Estadual de Proteção a Grupos Vulneráveis (DPGV), do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM) e do Departamento de Polícia do Interior (DPI), além de peritos do Instituto-Geral de Perícias (IGP).

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