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Brasil Operador financeiro ligado ao ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral é alvo da Operação Lava-Jato

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Ao buscar uma negociação em Brasília, Cabral está provavelmente oferecendo informações sobre ex-aliados com foro privilegiado (Foto: Divulgação)

Agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal realizam, na manhã desta quinta-feira (02), uma ação para cumprir um mandado de prisão preventiva e dez mandados de busca e apreensão em mais um desdobramento da Operação Calicute, vinculada à Lava-Jato no Rio de Janeiro.

O mandado de prisão é contra Ary Ferreira da Costa Filho, um dos principais operadores financeiros da quadrilha ligada ao ex-governador do RJ Sérgio Cabral (PMDB). Os agentes da Polícia Federal realizam buscas em 10 endereços, mas até as 9h30min não tinham encontrado Ary. Segundo informações, ele entrou em contato com a Polícia Federal e informou que vai se entregar.

Ary começou a trabalhar com o político em 1980, quando Cabral era deputado estadual. Os mandados foram expedidos pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal.

Conforme as investigações, em 1996 Ary exerceu cargo comissionado no gabinete do Cabral e, posteriormente, teve passagens por várias secretarias quando o peemedebista estava à frente do governo do Estado. Ary se tornou assessor especial do ex-governador e permanece no governo de Luiz Fernando Pezão até hoje.

Em dezembro, logo após a Operação Calicute, ele pediu exoneração de um cargo que ocupava no governo. No entanto, como possuía duas matrículas, continuou vinculado ao governo fluminense. Atualmente, Ary está cedido para a Procuradoria-Geral do Estado.

No pedido de prisão, os procuradores falam sobre esse esquema e ressaltam que Cabral pedia 5% de propina de todos os contratos assinados com o governo do Estado. O pedido era intermediado pelo secretário Wilson Carlos e a função de Ary era entregar o dinheiro lavado por falsas consultorias. Os procuradores acompanharam a movimentação financeira dessas consultorias e identificaram que entre 2007 e 2015 arrecadaram milhões de reais. (AG) 

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