Quinta-feira, 28 de março de 2024
Por Redação O Sul | 19 de março de 2019
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A Secretaria da Fazenda e a Assembleia Legislativa prestarão um serviço de esclarecimento público se promoverem encontro de uma manhã para relembrar o cenário existente há 22 anos e que levou à renegociação da dívida com o governo federal. O que se ouve sucessivas vezes na tribuna do Legislativo é a distorção dos fatos.
Em 1997, a União assumiu e refinanciou as dívidas de 25 estados e 180 municípios que somavam cerca de 11,3 por cento do Produto Interno Bruto. A medida decorreu de uma situação grave: não tinham recursos sequer para pagar fornecedores no curto prazo e perderam a capacidade de custear a folha salarial, pondo em risco serviços públicos essenciais como policiamento, escolas, hospitais. Uma das vantagens foi a redução da taxa de juros em 50 por cento.
Precisa explicar mais
O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, afirmou ontem que “falta um ajuste fino na política”, referindo-se à relação entre o governo federal e o Congresso para conseguir a aprovação da reforma da Previdência. Essa expressão sempre foi entendida como troca de cargos por votos.
Radiografia
Pouco se realiza em um país se o preço de uma vitória ou de uma derrota for ceder às pressões pessoais de parlamentares.
Esperança nacional
Que a transferência dos processos de caixa 2, do Supremo Tribunal Federal para o Tribunal Superior Eleitoral, não resulte, pela morosidade, na possibilidade de aliviar corruptos, ladrões, bandidos, larápios e outros delinquentes.
Querem respostas
Os deputados estaduais Elton Weber, Mateus Wesp e Sebastião Melo buscarão explicações sobre as placas do Mercosul para veículos durante encontro, amanhã, com a direção do Departamento Nacional de Trânsito. Perguntarão sobre o motivo do aumento do preço e a não inclusão do nome do município onde é feito o registro. Técnicos afirmam que, sem a identificação, assaltantes agirão com muito mais liberdade pelo país.
Complica o jogo
Caso se confirme a mudança do estatuto, possibilitando a reeleição de Romildo Bolzan Júnior à presidência do Grêmio, o PDT perderá a esperança de ter um candidato forte ao governo do Estado em 2022.
Vai sair chispa
Esboça-se na Câmara dos Deputados um debate que deve prosperar. De um lado, os assistencialistas da esquerda. De outro, o auto-denominado Grupo Lal, numa referência ao economista liberal Deepak Lal, nascido na Índia e com formação na Inglaterra e nos Estados Unidos. Sua posição se resume na declaração: “O crescimento é o único meio certo de aliviar a pobreza das massas. O distributivismo pela via direta não oferece alternativa sustentável. Ao prejudicar o desempenho, pode perpetuar a cultura da dependência e a pobreza das massas”.
Esbanjamento
As despesas do Senado, este ano, não ficarão abaixo de 4 bilhões e 200 milhões de reais. Na ótica dos perdulários, justifica-se: só na Diretoria-Geral há oito secretarias e 27 coordenadorias. Como o dinheiro chega fácil à tesouraria, sai também de modo muito fácil.
Deu no site
“CPI de Brumadinho ouvirá ex-presidente da Vale. Só falta marcar a data.”
Chega de conversa. O que precisa é indenizar e por os culpados na cadeia.
Metido a besta
As críticas de Steve Baron, assessor da campanha de Donald Trump, ao vice-presidente da República, Hamilton Mourão, são comparáveis à opinião de quem chegou ao 10º copo de chope em mesa de bar. Quer dizer, não passa de conversa jogada fora.
Cardápio indigesto
Não demora muito e os eleitores concluirão que a receita apresentada em campanhas não existe na prateleira.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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