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Armando Burd Oportunidade para virar o jogo

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A operação terá que ser informada ao banco com no mínimo três dias úteis de antecedência. (Foto: Banco de Dados)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

As campanhas à Presidência da República e aos governos estaduais entrarão para a História se os principais candidatos tratarem de problemas que foram solenemente ignorados. O mais importante se relaciona com as contas públicas. Durante anos, os governos desperdiçaram dinheiro como se não houvesse amanhã. Gastaram mal, sem planejamento, de forma instintiva, sem observar custos, com projetos caros e, não raras vezes, de forma desnecessária. A galope, veio a insolvência para muitos, como comprovam o governo federal, com déficit de 158 bilhões de reais no orçamento de 2018. Mais os Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, enfrentando calamidade financeira.

Operação tapa buraco

A 17 de dezembro de 2007, o diretor do Banco Mundial para o Brasil, John Briscoe, afirmou que o Rio Grande do Sul precisaria percorrer longo caminho a fim de garantir o equilíbrio das contas públicas e o crescimento. Uma semana antes, o Tesouro Nacional tinha garantido o aval para que o Estado realizasse  empréstimo de 1 bilhão de dólares, visando a reestruturação da dívida com a União. Representava uma das maiores operações em volume de recursos já realizadas pelo Banco Mundial.

Afundou mais 

Briscoe declarou que “se o Rio Grande do Sul conseguir melhorar a questão da dívida e o desempenho do setor público, o Estado passará a ser exemplo para o mundo”. Dez anos depois, está comprovado: não conseguiu.

Testará a força 

Geraldo Alckmin quer garantir o apoio do apoio do PMDB à sua candidatura ao Planalto. Anunciou ontem que “terá punição o tucano que votar contra a reforma da Previdência”. Provocará ranger de dentes, mas será o primeiro teste como presidente nacional do PSDB. Se não for obedecido, poderá pedir o chapéu e se dirigir à porta de saída.

Ordem é gastar sempre

Alguns parlamentares, há mais de dois anos, sonharam acordados, apresentando a Proposta de Emenda à Constituição que estabeleceria limite máximo para a carga tributária nacional. A soma da arrecadação de todos os impostos federais, estaduais e municipais ficaria limitada a 25 por cento do Produto Interno Bruto do ano anterior. A redução seria alcançada de forma gradual no prazo de 10 anos. Hoje, a carga tributária está em 37 por cento. O texto dorme em alguma gaveta da Câmara.

Errou nas previsões 

A revista britânica The Economist, na terceira semana de dezembro do ano passado, publicou: “Restaurar a confiança no Brasil vai levar diversos meses. Neste período, o Brasil enfrentará dois riscos. Um é de que a inflação fuja do controle. Outro risco, talvez maior, é de que a recessão do Brasil seja mais severa do que o esperado.” A inflação caiu e a Economia deu uma respirada.

Conceito de Democracia 

O escritor Euclides da Cunha, com sua obra Os Sertões, fez a primeira grande interpretação sociológica da realidade brasileira. Quase ao final do regime imperial, indicou o caminho o que o país deveria seguir para enfrentar as mazelas de uma sociedade atrasada. Em dezembro de 1988, publicou artigo no jornal Província de São Paulo, em que expôs: “A política do século 19 chama-se Democracia. (…) Forma-se um democrata como se faz um geômetra, pela observação e pelo estudo. Nessa luta acirrada dos partidos, por fim o republicano vencerá e convencerá. E tendo dominado os adversários, não os enviará à guilhotina, mas vai mandá-los para a escola. A democracia é, pois, uma teoria científica inteiramente desenvolvida. Simboliza uma conquista da inteligência.”

Recurso arraigado

Certos políticos não perdem o vício: estão sempre abertos ao monólogo.

 

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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