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Armando Burd Oportunidade perdida

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(Foto: Banco de Dados)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Hoje, completam-se 10 anos da aprovação pela Assembleia Legislativa do projeto de criação de fundo de reserva para previdência pública. Quando se iniciou a votação, cerca de 100 integrantes de movimentos sindicais, entre eles Cpers e CUT, que lotavam as galerias, invadiram o plenário. A sessão foi suspensa. Houve a retomada no plenarinho do 3º andar do Palácio Farroupilha, uma hora e meia após, sem as bancadas do PT e do PDT, que se recusaram a participar. O resultado final foi de 30 votos a favor do projeto e quatro contrários.

Erro imperdoável

Passados três anos, um grupo de deputados propôs a utilização do valor recolhido ao fundo da previdência, em torno de 900 milhões de reais, para o asfaltamento das vias de acesso de chão batido de municípios até rodovias federais e estaduais. Foi-se o dinheiro e a garantia dos servidores públicos quanto a pagamentos futuros de pensões e aposentadorias, sem recorrer ao Tesouro do Estado. A cada atraso, nos últimos meses, é lembrado o prejuízo causado pela não manutenção dos fundos.

Loucos por dinheiro

O episódio do saque dos fundos serviu, mais uma vez, para comprovar que muitos políticos não podem conviver com a formação de reserva. Quando veem algum dinheiro acumulado, tratam de retirar com a promessa de retorno, que nunca acontece. Foi assim com a Previdência Social, achacada para a construção de Brasília, da rodovia Transamazônica, da usina de Itaipu, da ponte Rio-Niterói, entre outras obras.

Primeiro a se apresentar

A direção do PP anunciou, há mais de dois meses, que esperava manifestações de suas lideranças para concorrer ao governo do Estado. Ontem, o deputado federal Luiz Carlos Heinze, em São Francisco de Assis, declarou que está decidido disputar na convenção. Prefeito de São Borja, no período de 1993 a 1997, exerce o quinto mandato na Câmara. Em 1998, ao disputar pela primeira vez uma vaga em Brasília, somou 63 mil e 606 votos. Em 2014, foi o primeiro colocado de toda a bancada gaúcha com 162 mil e 462 votos.

Tempo correndo

A atual equipe do presidente Michel Temer tem mais sete meses de validade. Em março, os ministros que pretendem concorrer às eleições entregarão os cargos. Os substitutos, na maioria desconhecidos, deixarão apenas o tempo correr.

Sem chances

Se o fim das coligações em eleições proporcionais e voto distritão forem aprovados, as listas de candidatos dos partidos nanicos ficarão desnutridas. Só se inscreverão os que quiserem ver suas fotos divulgadas na propaganda da TV.

Ação necessária

A Câmara Municipal de Porto Alegre criou a Frente Parlamentar de Incentivo à Doação de Órgãos e Sangue.  A divulgação intensa em toda a cidade se unirá a outros esforços para diminuir a fila dos que esperam por transplantes. A iniciativa foi do vereador Márcio Bins Ely que preside a Frente.

Remédio amargo        

Ao informar hoje o tamanho do déficit para este ano, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, estará dizendo que o cheque especial terá números mais elevados. O poder público não sabe controlar suas despesas e o preço de desperdícios será pago pelos contribuintes de impostos.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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Aécio x PSDB
À ESPERA DO ANÚNCIO
https://www.osul.com.br/oportunidade-perdida/ Oportunidade perdida 2017-08-14
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